quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Um Chazinho Para Socialistas, Bloquistas, Comunistas e Demais Protetores Dos Professores

EXPRESSO

Há muito tempo, tanto que ainda António Costa não era primeiro-ministro nem Marcelo era o Presidente, havia dois ministros que tinham por missão destruir o trabalho árduo suportado por gloriosas lutas de trabalhadores e profissionais do ramo. Um, de nome Paulo Macedo era suposto não deixar pedra sobre pedra no Serviço Nacional de Saúde, entregando tudo a privados. O outro, de nome Nuno Crato, era o Átila da Escola Pública. O seu fito era aumentar o obscurantismo para melhor servir o capital financeiro de que eram ambos lacaios.


Como diz Henrique Monteiro, o Paulo Macedo e o Nuno Crato andaram 4 anos na boca das esquerdas a destruir a educação e a saúde públicas... E tanto destruíram que quer uma quer outra estavam bem melhores do que estão agora. 
Os resultados do TIMSS e do PISA estão perfeitamente alinhados na conclusão de que os alunos portugueses têm vindo a melhorar os resultados escolares. E melhoraram também durante os anos da troika, em que havia fome nas escolas e o Crato se entretinha a destruir a escola pública obrigando os alunos a fazer exame.
Os cataventos do Governo, pobres diabos perdidos no seu palavreado e pedabogia, ficaram pasmados com esta melhoria de resultados e logo arranjaram forma de os ligar às suas nefastas iniciativas políticas para a educação. Na passagem, lá foram dizendo o politicamente correto: os professores também se esforçaram muito e também eles eram responsáveis pelos excelentes resultados do PISA.
O mais pateta de todos veio logo colocar um "mas": Por sua vez, o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, mostrou-se satisfeito com os resultados dos testes PISA em ciências, leitura e matemática, mas considerou que o país tem de melhorar nos níveis de retenção 
Alguns assalariados do Estado 1, 2, 3 ... logo se apressaram a a dizer que os resultados se deviam aos professores e não aos políticos. No mesmo passo foram os jornaleiros de esquerda que alargaram a responsabilidade a todo a escola. 
O Passos Coelho, muito mais fino, foi o único que disse o que deve ser dito: disse ao rapaz para reflectir sobre os resultados.
Em que ficamos? 
Que conclusão tira qualquer português de mediana inteligência, educado e que paga escrupulosamente os seus impostos.
Muito simples:
1 - As escolas entre 2012 e 2015 não sofreram grandes modificações relativamente ao período de 2009/2011
2 - Os professores dos últimos 3 anos eram, grosso modo, os mesmos que entre 2009/2011
3 - Os alunos eram diferentes mas - e aqui entra bem o mas - que se saiba não houve nenhuma maleita aguda que tornasse os de 2015 mais finos que os de 2012.
4 - O que mudou foram os resultados escolares. Bem melhores entre 2012/15 do que entre 2009/2011.
5 - O que mudou foram os políticos e as políticas educativas.

Então, por favor, não venham com a treta dos projetos, nem chamem estúpidos aos professores pois, dizer que este sucesso se deve ao trabalho do professores  é o mesmo que dizer que os de 2012/15 eram mais competentes que os de 2009/2011, o que é falso. Ou dizer que em 2012/15 os professores trabalharam mais que entre 2009/2011, o que é estúpido.
A verdade é que tivemos políticos e políticas entre 2012/2015 que levaram os alunos, as famílias e as escolas a dar mais importância aos resultados escolares. A introdução e realização de exames e a manutenção do foco na melhoria dos resultados escolares - claramente induzidos e promovidos por Nuno Crato que até era criticado por dar prémios e horas às escolas que os melhorassem, lembram-se? - foram os responsáveis por esta significativa melhoria dos resultados no PISA e no TIMSS. 
O resto é fumaça.


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