Desde 2009 (data a partir da qual os relatórios que apresentam o Orçamento constam do portal da Assembleia da República), todos os governos e ministros compararam a sua proposta de orçamento com uma estimativa da execução orçamental do ano anterior (isto é, com o que realmente se gastou). Todos. Mesmo no primeiro “orçamento geringonça” isso foi feito assim. Mas, este ano não. É a primeira vez que tal coisa acontece – repito, a primeira vez. Imagine-se, por exemplo, que Passos Coelho e Nuno Crato tivessem optado pela mesma estratégia, em 2013, possibilitando ao ministro da educação apresentar um corte de 1% em vez de 7%. Teria dado muito jeito para atenuar as críticas no debate público, por certo. Mas seria uma ficção. Como é aquilo que o PS apresentou no OE2017 para a Educação.
Sem vergonha
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