Eloquente.
Há quase dois anos, numa altura de uma nova onda de greves no Metro, recordei que naquela empresa, de acordo com uma auditoria do Tribunal de Contas, era prática haver “subsídios” para tudo aquilo a que a imaginação chegasse: subsídios de “agente único”, de “salubridade”, de “limpezas técnicas”, de “ajuramentação”, até de “quilometragem”, todos por regra pagos 14 meses por ano. Soube entretanto que, por exemplo, subsídios pagos por se trabalhar “debaixo de terra” eram pagas também aos que nunca sequer desciam uma escadaria do Metro. Ou que algumas categorias profissionais tinham e têm direito a estacionamento pago pela empresa para os seus automóveis. Ou ainda que os horários de trabalho têm regras que fazem com que, na prática, muitos profissionais do Metro não trabalhem senão 5 a 6 horas por dia, quando muito.
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