Hoje lê-se no CM que há uma escola em Sintra que escolhe professores de acordo com o critério da ordem alfabética. Sobre o assunto, já se ouvem pios da esquerda.
De uma esquerda moderna, levezinha e de cunho utilitário. E de uma esquerda arreigada nos livros que se leram na juventude, mas cujo processo de evolução - inevitável pelo confronto dos antigos postulados com a realidade e o bom senso - ainda não está completo. Falta pouco.
Curiosamente, para estas esquerdas que ficam maravilhadas com a utilização do critério "ordem alfabética" na contratação de um professor, já é normal que se utilize o critério tempo de serviço. Ou antiguidade. Ou classificação académica (o da avaliação do desempenho já seria problemático).
Nos seus inamovíveis e privilegiados postos de funcionários públicos (atenção: privilegiados, porque fazem parte da minoria de portugueses que se pode dar ao luxo de ser funcionário do Estado), esquecem que o critério "ordem alfabética" tem exatamente o mesmo valor e é idêntico aos critérios "antiguidade", "tempo de serviço", "altura", "cor dos olhos" e outros que tais.
Ou seja, não valerá de muito diabolizara/ridicularizar critérios esquisitos de contratação de pessoal para funções públicas e, dessa forma, defender o centralismo concursal se aqueles que defendem têm a mesma índole. Tiros nos pés.
Reitor
Na mouche, Reitor. Essa vai direitinha para...
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