À porta da Escola Secundária de Alcochete, um professor achou-se
no direito de sussurrar no meu ouvido «Seu fascista!». Outra senhora professora
censurava-nos: «Campanha à porta da Escola?!», era lá admissível! Reações à
nossa ousadia de oferecermos, à porta dos estabelecimentos de ensino, a Reforma
do Ensino Básico e Secundário do Chega. Tomámos essa opção porque o Diretor do
Agrupamento de Escolas de Alcochete impediu-nos de deixar os livrinhos
impressos na portaria ou no PBX das escolas para que cada professor, se assim o
desejasse, pudesse levantar o seu exemplar sem contactar diretamente com os
candidatos do Chega às eleições.
Como sociedade civilizada, não podemos continuar a tolerar o que
se passa no interior das escolas e na intimidade das salas de aula. O Chega não
vai abandonar o combate ao terrorismo mental que domina a instituição. Além de
alguns docentes, é fundamental que alunos e encarregados de educação se
posicionem quotidianamente sobre o universo de repressão mental ao serviço da
Esquerda em que se converteram as escolas.
Como primeiro cabeça de lista pertencente a uma minoria racial
candidato à Câmara Municipal de Alcochete, também se fez história. Com frases
como: «Ainda por cima, o candidato [do Chega] é arraçado de preto» ou «O homem
parece um refugiado da Etiópia… Nojento». Sentenças de socialistas e comunistas
sempre queridos, justos, progressistas e antirracistas. Foi em Alcochete, mas
poderia ser noutro qualquer Esquerdistão.
A lição que retiro da minha primeira campanha de rua pelo Chega
é simples: o atual Regime político é selvagem, boçal, terceiro-mundista, um
cadáver moral em putrefação.
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