Na sequência da aprovação desses decretos, já no início de Julho de 2018, seriam feitas declarações sobre o papel que teria a IGEC na fiscalização da sua aplicação nas escolas, que mereceram forte repúdio do Sindicato dos Inspectores da Educação e Ensino. Em carta ao ministro da Educação, podia ler-se que “os inspectores da Educação não aceitam ser instrumentalizados e usados como polícias do Ministério da Educação e não aceitam desempenhar este papel, porquanto o mesmo não se coaduna com a missão e competências da IGEC legalmente consagradas”
Não é verdade que haja alguma ligação entre os decretos-lei 54 e 55 de 2018 e esta carta da IGEC de que fala Paulo Guinote. Nem, muito menos, a carta se deve a uma tomada de posição da IGEC quando o SE Costa a mandou fiscalizar a sua aplicação nas escolas.
Esta carta da IGEC surgiu no âmbito da greve dos professores de junho/julho de 2018. O ME deu orientações aos inspetores para irem às escolas "ajudar" as direcções executivas a resolver o sucessivo adiamento das reuniões, como ainda se pode ler aqui.
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