sábado, 5 de janeiro de 2013

Por Mim, Preferia Que Tivesse Em Conta o Comprimento Das Unhas




Apenas por uma questão de justiça e equidade pois, não podendo as escolas escolher a "origem" dos alunos, nem o "contexto", nem as "caraterísticas da comunidade envolvente", podem, pelo menos, escolhê-los pelo comprimento das unhas. Dos pés e das mãos.
Caso fosse este o critério para a avaliação externa das escolas, de certeza que não haveria resultados tão díspares entre elas, nem os resultados das escolas particulares tão distantes dos das públicas. Todo o processo dependeria dos próprios alunos. Seria a a vontade e o empenhamento destes - deixando as unhas crescer ou cortando-as rente - que tornaria uma escola melhor ou pior que as outras.
Da forma que se anuncia, a avaliação das escolas dependerá sempre de fatores externos aos alunos, de questões conjunturais caraterísticas/inerentes ao meio envolvente. De fatores que escapam à responsabilidade dos alunos, ao seu esforço, à quantidade e qualidade do seu trabalho, à sua inteligência, etc., etc. E escapam também à responsabilidade dos professores que, não tendo possibilidades de alterar a "origem" dos alunos têm de se conformar com os resultados previstos para os alunos dessa "origem".A "origem" dos alunos será a "dona" dos seus resultados
Ao contrário do que afirma Justino, num excelente texto, não são alunos - e só eles - os donos dos seus resultados, mas sim a sua "origem".
Afinal, o MECrato encontrou o Segredo da qualidade do ensino e da qualdiade das escolas: a "origem" dos alunos.
As nossas escolas nunca mais serão piores que as europeias.

E achas tu que será bem melhor que nada!


Reitor

2 comentários:

  1. Se as unhas tivessem catinga a classificação subia ou descia?
    Eu defendo a correlação das classificações com altura dos alunos ou o tamanho dos pés ou o número de irmãos, ou com a percentagem de famílias clássicas versus famílias desreguladas versus famílias gay dos alunos

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  2. Brincam com cosas sérias que afectam muitas escolas, e a nós professores. Não esqueçam que as avaliações de muito bom e excelente dependem das quotas, as quais dependem da avaliação externa da escolas.
    Seja o modelo qual seja, o que precisamos é que permita traduzir na avaliação externa das escolas o trabalho dos professores, dos diretores de turma, dos coordenadores, das secretarias, dos operacionais .... e dos diretores.

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