Mas há duas reflexões do Paulo que são certeiras como balas.
A primeira é esta:
- Percebeu-se, a partir do momento em que o PSD aceitou substituir a sua proposta inicial de revogação dos artigos do ECD respeitantes à avaliação, pela formulação apresentada pelo PCP, que se estava mesmo a pedir a declaração de insconstitucionalidade, precisamente pelos motivos agora invocados pelo TC.
- Perceberam-se mal, muito mal, os fundamentos que levavam o PSD a aprovar a revogação do modelo de ADD agora e não em 2009, momento em que se havia comprometido a fazê-lo e não o fez.
Portanto, é como o Paulo diz: a decisão do TC interessou a muita gente. Demasiada para não ser vista como um algo há muito previsto (e desejado).
A outra conclusão brilhante está aqui:
Logo, há que pensar bem qual a melhor solução para votar, em especial por parte daqueles que não querem que continue o que está.
Pois é, para quem não quer o que está nem quer aquilo que não é solução, só pode votar no PSD ou no CDS. (Peço-te para não levares a mal o facto de ter dito claramente aquilo que apenas quisestes sugerir).
Só faltou fazer uma outra reflexão: este modelo de avaliação está politicamente morto e não há tribunal que lhe dê vida. Os professores e as escolas abrandaram, algumas até suspenderam, os procedimentos de avaliação e, mesmo que a decisão do TC os obrigue a dar-lhes continuidade, já todos perceberam que a coisa apenas se mantém por birra política e, mantendo-se apenas por razões políticas, pode ser que o enterro se faça ainda antes das férias de Verão.
Só faltou fazer uma outra reflexão: este modelo de avaliação está politicamente morto e não há tribunal que lhe dê vida. Os professores e as escolas abrandaram, algumas até suspenderam, os procedimentos de avaliação e, mesmo que a decisão do TC os obrigue a dar-lhes continuidade, já todos perceberam que a coisa apenas se mantém por birra política e, mantendo-se apenas por razões políticas, pode ser que o enterro se faça ainda antes das férias de Verão.
Reitor
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