quarta-feira, 7 de março de 2007

Não percebo


Porque é que a contestação ao concurso para Professor Titular está a dar tanto que falar...

Vejo que há muitas preocupações com as faltas dadas ao abrigo da lei.
E com o exercício de cargos.
Compreendo estas preocupações.
No entanto, gostaria de ouvir críticas àqueles que, durante os últimos 7 anos fugiram a sete pés do exercício de cargos (que chatice!) e aos que faltavam para a consulta do dentista quando deveriam estar nas aulas. Ou faltavam para formação, também, à hora das aulas. Ou faltavam, sempre à hora das aulas, por piores motivos.

E, já agora, expliquem-me porque é que o Presidente da Assembleia - que tem, pessoal e institucionalmente, menos responsabilidade que um Director de Turma e, certamente, menos trabalho - tem tantos pontos como o Vice-Presidente do Conselho Executivo.

Ainda virá o dia em que serão os responsaveis pelas escolas - com nome, responsabilidade e rosto - que avaliarão todos aqueles que estão a serviço da escola.
E não demorará muito.

Reitor

3 comentários:

  1. Meu caro, se estas dúvidas foram levantadas ao ler o Umbigo, tenho a sensação que não terá percebido bem o que leu.
    Porque se há coisa que eu repeti é que a discussão em torno da assiduidade é lateral a tudo isto, como se verifica na 3ª proposta ministerial.
    Mas há sempre esperança.
    :D
    Se voltar a ler os posts talvez entenda o que eu tento exprimir.
    Pois... o problema provavelmente será mesmo alguma dificuldade minha de expressão.

    Mas já agora, que parece ilustrado nessa matéria, explique-me lá porque é que o ME organizava e creditava acções de formação próprias no horário das aulas e, no caso da correcção das provas de aferição, obrigou centenas de docentes a frequentá-las. No meu caso em 2001 e 2002, anos sobre os quais recai esta avaliação, na qual poderei ser penalizado por fazer o que o ME me mandou.

    E esta einh?

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  2. Não apenas, mas também. O Umbigo é um excelente blogue sobre a temática educativa, dos melhores. Leio-o sempre com muito prazer.
    Sinto uma ponta de ironia nas suas palavras, nomeadamente no que toca à sua confessa "dificuldade de expressão". Estou certo?
    Claro que os professores que fizeram formação a solicitação ou a mando do ME não faltaram para formação. Pelo contrário, estiveram ao serviço do ME. Não lhe parece?

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