Votos dos
Reitor, Inspectora Geral e Director-Geral
domingo, 31 de dezembro de 2006
Dois socialistas; duas asneiras
O socialista ZAPATERO, ao arrepio de qualquer senso político, contrariando todos os princípios básicos de combate ao terrorismo e invertendo a política coerente e firme que vinha sendo seguida pelos governos de Asnar (que, em cerca de 7 anos, isolou política e militarmente a ETA, reduzindo-a a um insignificante grupo terrorista), Zapatero, dizia eu, mal tomou posse, iniciou contactos e conversações com a ETA para acabar com o terrorismo em Espanha. Zapatero tentou e conseguiu "dialogar" com a ETA; tentou e conseguiu que o Parlamento Espanhol, em Maio passado, aprovasse as tréguas propostas pela ETA e autorizasse o Governo a dialogar com os terroristas que, desde 3 de Março deste ano, não recorriam a actos violentos.
Asnar tinha avisado: nenhum estado democrático e livre dialoga com terroristas.
Zapatero, um verdadeiro socialista, dialogou e, agora, apareceu em conferência de imprensa, ...con semblante muy serio, para asegurar que había ordenado “suspender todas las iniciativas para desarrollar el diálogo.
Zapatero, um verdadeiro socialista, dialogou e, agora, apareceu em conferência de imprensa, ...con semblante muy serio, para asegurar que había ordenado “suspender todas las iniciativas para desarrollar el diálogo.
O outro socialista, este de pacotilha, é o nosso Sócrates.
Foi um dos líderes europeus que se mostrou totalmente contrário à execução de Saddam Hussein. Porque, dizia a jornalista da RTP, a nenhum ser humano deve ser aplicada a pena de morte. Portugal foi o primeiro país do mundo a abolir a pena de morte e Saddam não deveria ter sido condenado à morte.
Pois é Eng. Sócrates. A nenhum? Nem mesmo àqueles seres humanos que ainda estão em desenvolvimento?
É que se não estou em erro, V. Exa. é a favor de que não se considere crime o aborto realizado por livre vontade da mulher, do ser humano que se desenvole no seu útero, desde que tenha dez semanas ou menos de desenvolvimento!
Sócrates, um socialista brando, acha errado um criminoso genocída ser condenado à morte e não acha estranho que os portugueses disponibilizem os seus impostos e o sistema nacional de saúde português disponibilize os meios (que deviam estar ao serviço da vida) para "interromper" a vida de seres humanos saudáveis em desenvolvimento. Ah soclialista!
"Ninguém cientificamente honesto pode negar ser [o aborto] a morte deliberada de seres humanos em desenvolvimento". Gentil Martins, "Público", 21 /12/2006.
Reitor
domingo, 24 de dezembro de 2006
quinta-feira, 21 de dezembro de 2006
É muito bem feito
Estes três governantes (pessoas que nos governam; pessoas a quem, tacitamente, autorizamos que gastem o dinheiro dos nossos impostos em favor da comunidade) tiveram uma brilhante ideia no ano passado, que se materializou num Despacho publicado em 12 de Agosto de 2005: obrigaram os professores a dar mais aulas por semana do que aquelas que a lei os obrigava (aulas de substituição).
Alguns professores, percebendo que o Ministério da Educação queria fazer poupança à custa do seu suor, pediram que lhes fossem pagas horas extraordinárias. Nada mais natural, pensarão os nossos leitores. Se o ME quer que os propfessores trabalhem mais horas, hão-de ganhar mais.
Pois, se assim devia ser, assim o não entendeu a Ministra. E deu ordens para não se pagar nem mais um cêntimo àqueles que, para além, das aulas marcadas no seu horário ainda davam aulas de substituição.
Em vários pontos do país surgiram queixas dos professores reclamando o pagamento de horas extra, como aliás, estava previsto na lei.
Tira boi, tira vaca e o ME ...nada. Manteve-se firme em não pagar horas extraordinárias aos professores.
Veio agora no "Público" notícia do desfecho de dois processos em Tribunal Administrativo, os quais dão razão aos professores: o ME vai ter de lhes pagar as aulas de substituição como horas extraordinárias.
Caso se verifiquem mais três acordãos idênticos, todos os professores espoliados pela teimosia e pela arbitrariedade deste comité ministerial, poderão reclamar o pagamento de milhares de horas extraordinárias. É muito bem feito.
Vai-lhes acontecer como com a história da repetição dos exames. Permitiram que apenas alguns alunos repetissem os exames que lhes tinham corrido mal e, agora, a mando dos tribunais, têm de permitir que os restantes façam novos exames.
Um governante com vergonha na cara saberia muito bem o que fazer nestes casos...
Da minha parte espero, sinceramente, que a senhora Ministra Maria de Lurdes Rodrigues e os senhores Secretários de Estado, Valter “Reprovado por Faltas” Lemos e Jorge“Sinistro” Pedreira não se demitam... per ora.
Aguardem com serenidade que surjam mais três acórdãos idênticos aos dois que hoje vêm relatados no "Público".
Governante que se preze está sereno e é paciente.
O meu contributo a favor da vida:
"Ninguém cientificamente honesto pode negar ser [o aborto] a morte deliberada de seres humanos em desenvolvimento". Gentil Martins, "Público", 21 /12/2006.
Reitor
Alguns professores, percebendo que o Ministério da Educação queria fazer poupança à custa do seu suor, pediram que lhes fossem pagas horas extraordinárias. Nada mais natural, pensarão os nossos leitores. Se o ME quer que os propfessores trabalhem mais horas, hão-de ganhar mais.
Pois, se assim devia ser, assim o não entendeu a Ministra. E deu ordens para não se pagar nem mais um cêntimo àqueles que, para além, das aulas marcadas no seu horário ainda davam aulas de substituição.
Em vários pontos do país surgiram queixas dos professores reclamando o pagamento de horas extra, como aliás, estava previsto na lei.
Tira boi, tira vaca e o ME ...nada. Manteve-se firme em não pagar horas extraordinárias aos professores.
Veio agora no "Público" notícia do desfecho de dois processos em Tribunal Administrativo, os quais dão razão aos professores: o ME vai ter de lhes pagar as aulas de substituição como horas extraordinárias.
Caso se verifiquem mais três acordãos idênticos, todos os professores espoliados pela teimosia e pela arbitrariedade deste comité ministerial, poderão reclamar o pagamento de milhares de horas extraordinárias. É muito bem feito.
Vai-lhes acontecer como com a história da repetição dos exames. Permitiram que apenas alguns alunos repetissem os exames que lhes tinham corrido mal e, agora, a mando dos tribunais, têm de permitir que os restantes façam novos exames.
Um governante com vergonha na cara saberia muito bem o que fazer nestes casos...
Da minha parte espero, sinceramente, que a senhora Ministra Maria de Lurdes Rodrigues e os senhores Secretários de Estado, Valter “Reprovado por Faltas” Lemos e Jorge“Sinistro” Pedreira não se demitam... per ora.
Aguardem com serenidade que surjam mais três acórdãos idênticos aos dois que hoje vêm relatados no "Público".
Governante que se preze está sereno e é paciente.
O meu contributo a favor da vida:
"Ninguém cientificamente honesto pode negar ser [o aborto] a morte deliberada de seres humanos em desenvolvimento". Gentil Martins, "Público", 21 /12/2006.
Reitor
sábado, 16 de dezembro de 2006
Escola Quinta das Palmeiras
Comojá repararam, o nosso governo é especialista em criar Grupos de Trabalho e Unidades de Missão. Estes nomes pomposos e grandiloquentes foram, durante o reinado do malfadado Guterres, os alfobres de boys e girls que espigaram pela função pública como junça na primavera. Hoje, com o governo Sócrates e embora o socialismo esteja lá, ainda lhe dou o benefício da dúvida.
Por estes dias estive a ver o trabalho de um desses grupos de trabalho. Melhor: estive a ler os relatórios do "piloto" (esta designação não é socialista de certeza. Falta-lhe a grandiloquência e o pedigree característico dos grandes intelectuais de esquerda) do Grupo de Trabalho de Avaliação das Escolas.
Li-os todos. E li também os "contraditórios" (vai aspada porque alguns contraditórios são assim tipo "prosditórios"). Leitura que recomendo.
Ora bem, por onde começar?
Começo por dizer que a escola que obteve melhor nota foi a Secundária Quinta das Palmeiras da Covilhã. Teve Muito Bom em todos os parâmetros.
Visitei a sua homepage e fiquei agradavelmente surpreendido pelo toque "empresarial" da escola: têm dossier de imprensa, lista de patrocínios, consulta de opinião e mais algumas marcas gestionárias da moda, como por exemplo as reportagens de valorização da escola. Ou da empresa?
Outra surpresa agradável foi ver a quantidade de funcionários da secretaria que possuem licenciatura. É notável e, provavelmente, um dos factores que justificam, também, estas classificações (curiosamente, os avaliadores não deram qualquer importância a este facto).
Outra nota positiva é o gosto dos alunos pela sua escola, muito referido no relatório: quando os alunos gostam da sua escola, está meio caminho andado.
Do relatório também ressalta que a escola e quem a dirige têm um projecto de vincada intencionalidade, o que é raro e positivo.
Durante a leitura e as pesquisas que fiz, ficaram duas outras impressões curiosas: uma delas resultou do facto de ainda hoje não saber quem dirige a escola: não há director, nem conselho executivo, nem reitor, nada. Só há nomes do pessoal administrativo. O chefe chama-se Dr. Fernando Manuel Pina Ferreira e está de parabéns. Estranho, não é?
O outro facto estranho e fortuito concerteza, prende-se com a localização da escola: fica na Covilhã, na terra onde este senhor é membro da Assembleia Municipal. Curioso, apenas.
Reitor
Por estes dias estive a ver o trabalho de um desses grupos de trabalho. Melhor: estive a ler os relatórios do "piloto" (esta designação não é socialista de certeza. Falta-lhe a grandiloquência e o pedigree característico dos grandes intelectuais de esquerda) do Grupo de Trabalho de Avaliação das Escolas.
Li-os todos. E li também os "contraditórios" (vai aspada porque alguns contraditórios são assim tipo "prosditórios"). Leitura que recomendo.
Ora bem, por onde começar?
Começo por dizer que a escola que obteve melhor nota foi a Secundária Quinta das Palmeiras da Covilhã. Teve Muito Bom em todos os parâmetros.
Visitei a sua homepage e fiquei agradavelmente surpreendido pelo toque "empresarial" da escola: têm dossier de imprensa, lista de patrocínios, consulta de opinião e mais algumas marcas gestionárias da moda, como por exemplo as reportagens de valorização da escola. Ou da empresa?
Outra surpresa agradável foi ver a quantidade de funcionários da secretaria que possuem licenciatura. É notável e, provavelmente, um dos factores que justificam, também, estas classificações (curiosamente, os avaliadores não deram qualquer importância a este facto).
Outra nota positiva é o gosto dos alunos pela sua escola, muito referido no relatório: quando os alunos gostam da sua escola, está meio caminho andado.
Do relatório também ressalta que a escola e quem a dirige têm um projecto de vincada intencionalidade, o que é raro e positivo.
Durante a leitura e as pesquisas que fiz, ficaram duas outras impressões curiosas: uma delas resultou do facto de ainda hoje não saber quem dirige a escola: não há director, nem conselho executivo, nem reitor, nada. Só há nomes do pessoal administrativo. O chefe chama-se Dr. Fernando Manuel Pina Ferreira e está de parabéns. Estranho, não é?
O outro facto estranho e fortuito concerteza, prende-se com a localização da escola: fica na Covilhã, na terra onde este senhor é membro da Assembleia Municipal. Curioso, apenas.
Reitor
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