A segunda conclusão é que a raiz do problema está na incapacidade de as escolas apoiarem realmente os seus alunos, obrigando-os a recorrer a serviços pagos que excluem parte da população. Não é possível ou legítimo impedir que os alunos tenham explicações – ainda bem que há quem queira aprender mais e ir mais longe nos seus estudos. Mas é legítimo exigir ao Estado que tenha, nas próprias escolas, mais meios à disposição dos alunos, de modo a que as condições económicas não sejam um factor de exclusão. Em vez de slogans sem significado, o investimento nas escolas públicas tem de passar por aqui: proporcionar condições, meios e serviços que ajudem os alunos a atingir o seu potencial, sobretudo os alunos em risco de insucesso escolar e oriundos de contextos desfavorecidos
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