segunda-feira, 1 de julho de 2019

Por Falar Em Rigor


Em relação a este último caso — e ao que se tem dito em torno de um conjunto de recomendações sobre a qualificação e valorização de educadores e professores, elaborado no âmbito de uma das comissões especializadas do Conselho Nacional de Educação, e aprovado por este Conselho (com um voto contra e uma abstenção, convém esclarecer, a bem do rigor)

A doutora Lurdes Figueiral veio justificar-se no PÚBLICO da recomendação que elaborou, em co-autoria, para o CNE. A tal em que se defende que os professores do 1º ciclo não precisam de fazer exame de matemática. A bem dizernem precisam de saber matemática, pelo menos a que sai no exame.
E diz-nos, a "bem do rigor", que a sua recomendação foi aprovada com um voto contra e uma abstenção. Mais rigorosa seria se tivesse lido devidamente a recomendação que aprovou. Não precisava de se enganar e de nos enganar dizendo que houve uma abstenção. Não houve nenhuma abstenção. Na verdade a palavra "abstenção" nem sequer existe na recomendação.
Por mais que esfregue, Dra. Lurdes, a nódoa já não sai.


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