Por outras palavras, esta colagem oportunista do PS aos pequenos partidos da esquerda convencional é meramente negativa e pontual. Vale hoje para impedir a coligação do PSD+CDS de governar; amanhã, logo se verá. Do ponto de vista exigido pelo Presidente da República (PR) para quebrar, pela primeira vez em 40 anos, a regra de confiar o poder a quem teve mais votos a fim de conceder a governação ao segundo classificado, que não tem sequer um terço dos votos e não consegue formar uma autêntica aliança, a pretensão do PS está fora do marco definido pelo PR.
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