Naquele tempo em que o mundo estava de pernas para o ar, Crato disse aos crentes que ia constituir uma comissão para decidir sobre os danos causados aos docentes colocados nos agrupamentos.
Assim fez. Ao cagagésimo dia criou uma comissão de especialistas para defender os interesses dos professores prejudicados pela máquina da DGAE. A primeira curiosidade salta à vista: nenhum dos elementos desta comissão exerce funções docentes.
A segunda curiosidade vem na linha do que tem sido este MEC(o): os membros "independentes" que vão defender os interesses dos professores prejudicados são, curiosamente, funcionários da entidade que os prejudicou. Não podiam aqueles estar melhor defendidos.
A terceira curiosidade advém do facto de os dois defensores dos docentes, hélas, terem interesse direto na matéria em que vão tomar decisões porque, ambos, são diretores de agrupamentos TEIP ou com autonomia, ou seja, ambos participaram nos procedimentos de contratação / colocação que vieram a lesar os professores que agora é necessário compensar.
Os professores estão bem defendidos por este naipe de paus
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