sábado, 19 de abril de 2014

Batata, Batatinha.

A jovem Lúcia Santos, presidente da Juventude Popular de Coimbra tem opinião sobre as coisas. Parabéns.
Como no melhor conteúdo cai a nódoa, o artigo de opinião que a jovem Lúcia escreveu não foge à regra e brinda-nos com três pérolas, que se compreendem apenas pela excessiva juventude, a saber:
Se em teoria a concorrência se traduz numa melhoria no desempenho da escola e dos alunos, na prática é muitas vezes contraproducente
  • O mercado livre e a concorrência foram, desde o início do mundo, o primeiro motor do desenvolvimento das sociedades humanas. Ainda hoje, em teoria, materializam-se sempre em avanços científicos, culturais económicos, políticos, etc., etc., de que toda a Humanidade beneficia. Sempre, não. Há um elementozinho social onde esta lei não se aplica, ou melhor: aplica-se em teoria mas não na prática: a concorrência/liberdade de escolha da escola.
 
É verdade que ao terem de competir entre si para sobreviver as escolas serão obrigadas a estimular a criatividade, mas é igualmente certo que é grande a dificuldade em promover a inovação em sistemas altamente competitivos
  • Hã! É difícil promover a inovação em sistemas altamente competitivos?! Como por exemplo na informática, na saúde, na indústria aeronáutica, Lúcia... Sistemas altamente competitivos e que têm dado ao mundo lições de criatividade. Veja a Apple, por exemplo.

Pretendemos que a qualidade aumente em todas as escolas ou não nos importa que exista desigualdade entre escolas?
  • Demagogia: bem sabe que queremos aumentar a qualidade das escolas, bem sabe que haverá sempre diferenças de qualidade entre escolas e, também sabe, que não só nos importamos, como queremos que haja desigualdade entre escolas. Será sinal de que vivemos num país livre e democrático. Ou quererá a Lúcia - jovem CDS - que todas as escolas sejam iguais? Por imposição de um komintern, tipo ex-URSS.
 
Já agora, Lúcia, porque é que os transportes escolares - uma das vantagens competitivas das escolas privadas - não está ao alcance das escolas públicas? Explique lá porquê.
 
 
Reitor

Sem comentários:

Enviar um comentário