Noronha do Nascimento, ex-presidente do Supremo Tribunal de Justiça, que ordenou a destruição das escutas a José Sócrates, e Pinto Monteiro, ex-procurador-geral que cumpriu a ordem, foram à apresentação do livro do ex-primeiro-ministro
Reitor
... Sócrates, com a sua máquina mediática furiosa que debitava treta de entreter vinte e quatro por vinte e quatro horas, sete dias na semana, varria os pobres e a paisagem do real feio para debaixo do tapete nas inaugurações-croquete, dos anúncios repetidos, do optimismo vácuo, da mensagem charlatã e do luxo com que se rodeava e a que se não poupava.
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Pois, mas no singular caso Português, meu caro Abominável Primadonna Sr. Bancarrota, o que mata o Estado é a Corrupção de Estado, coisa com o 25 de Abril ainda larvar mas que levedou sob o chupcialismo sistémico e as lógicas clientelares que estrangularam as nossas hipóteses de crescimento, realismo nas opções, e uma vida assente na riqueza gerada efectivamente e não num financiamento a escalar anualmente. O que mata o Estado, pá, Neurótico Narrador, é o que se esteja disposto ou não a fazer para abraçar o mundo com as pernas, contentar tudo e todos, especialmente a escandalosa Húbris do BES sobre o cangote geral dos contribuintes, verdadeira OPA à nossa liberdade pelas próximas décadas. Para todos os efeitos, Charlatócrates, nesse tácito e recorrente casamento Governo Chupcialista-BES, tudo foi possível, e foi por essas e por outras que assassinaste a Face de Portugal, apostando alto nesse teu poker político cretino.
E bastou isso para não teres qualquer moral para falar e muito menos para te absolveres. É uma sorte que a impunidade seja o nome do meio do Regime. Uma pena.
João: o problema é a lista de professores.
Filinto: sim, é preciso antecipar a publicação da lista,
João: vamos dizer aos jornalistas que convergimos numa análise crítica,
Filinto: boa ideia. Atenção temos de falar também na escola pública
João: é verdade. Já ninguém compreende que os problemas se repitam todos os anos
Filinto: eu falo-lhes das perspetivas do futuro ano letivo
João: Eu falarei do planeamento estratégico
Aldomiro: aicho bem que faleis do próximo ano letibo, pois neste ainda bai prá í muita cunfusão...
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