sábado, 22 de junho de 2013

A Confissão Do Stôr Couto

O professor José Cordeiro do Couto escreveu uma carta aberta aos seus colegas professores.
A carta aberta do stôr Couto não teria importância nenhuma, não fosse o caso de ser o espelho perfeito da situação educativa por que passa o país.
A carta do stôr Couto é o maior e o mais forte manifesto contra as greves que os professores fizeram aos exames e contra as greves que estão a fazer às avaliações. Não é possível que algum professor digno dessa profissão partilhe e defenda as asneiras que o stôr Couto bolsa.
Logo no primeiro parágrafo, este infeliz professor vem regogizar-se pelo facto de o seu Agrupamento ter negado a todos os alunos a realização do exame de português. E acrescenta o Equus que, ao ter negado o exame a todos os alunos, o agrupamento garantiu o princípio da equidade. Arre!
Devia ser colocado em mobilidade já, não pelo disparate de se dizer contente com o facto de, traiçoeiramente, ele e os colegas terem negado a realização do exame de Português aos seus os alunos, mas por não possuir, manifestamente, os conhecimentos e a maturidade suficientes para ensinar pessoas.
Segue o jegue lançado e, prenhe de contentamento, manifesta-se orgulhoso pelo facto de o seu Agrupamento estar a negar aos alunos outro direito: o de serem avaliados no final do ano letivo. Até defende o estupor que a greve seja por tempo indeterminado de forma a que os alunos nem possam matricular-se no 10º ano nem candidatar-se ao ensino superior. Como se os alunos que diz defender e que até trata por "nossos alunos", fossem minhocas e tivessem pais como ele.
O stôr Couto ainda não percebeu que nem os alunos, nem os pais dos alunos, nem o Governo deixariam a sua irresponsabilidade e a dos seus "colegas" chegar tão longe.
Nem percebe, o pobre, que é capaz de ter sido a última vez que, em Portugal, um único professor consegue impedir a realização de uma reunião de avaliação.
Obviamente o Governo tratará do assunto e, para o ano, o funcionamento dos conselhos de avaliação não andará longe do funcionamento dos restantes órgãos administrativos portugueses.

Aliás, pergunta-se, que raio de leis são as do MEC que permitem que um professor estando a faltar propositadamente, possa impedir os restantes dez de avaliar os alunos de uma turma?




Reitor






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