Já se percebeu que o Governo não gostou de ver este cristão, humedecido pelo suor, a levar tareia de criar bicho de uma Maria da Fonte dos lados de Maia. Foi doloroso.
Foi um doloroso duelo (entre uma golias de saias e um galinha reluzente), histórico em televisão. Não tenho memória de ver um governante levar tanta pancanda de uma cidadã comum, sem reagir, sem mexer um músculo, sem dar um grito. Apenas se agitavam duas grandes mangas de camisa, maiores que os braços. Tudo o resto transudava.
Urgia, pois, lançar fogo de artifício para distrair papalvos.
Eis então que, muito próximo das Completas do dia seguinte e com a urgência dos incapzes de suster águas, o Governo publica o exame de Física da primeira fase. Os quase-reitores das escolas públicas, qual baratas tontas, só ontem perceberam que não era uma exame para os alunos mas sim para eles... organizarem?! o ano letivo próximo.
Jogada rasteira mas que surtiu o efeito pretendido:deixou todos os aflitos a olhar para o ar. Ou como bem disse o vizinho, deixou todos "aqueles bichos apanhados de noite, no meio da estrada, encandeados pelas luzes do camião que os vai atropelar".
E temo que os zecos - dirigentes e dirigidos - focados nas bonitas fórmulas cratianas, ainda não tivessem percebido que o diretor de turma deixou de ter certas as duas horas de redução da componente letiva, que aproveita desde o tempo do arroz de quinze. Quando muito, terá apenas 1,5.
Será que o homem já se levantou da cama? Temo que o Venapro já não seja suficiente e que precise de se submeter a uma THD guiada por Doppler.
Reitor
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