Os serviços públicos, a começar pelo SNS, tornaram-se em Portugal uma espécie de viagem aos desaparecidos paraísos comunistas: são uma conquista irreversível mas quem pode, utentes ou profissionais, deixa-os. São perfeitos mas não funcionam. Em resumo, são o nosso Olá Lenine pois se no filme Adeus Lenine um filho se esforçava para manter a mãe na ilusão de que a RDA ainda existia, no nosso “Olá Lenine” o Estado obriga-nos a pagar o preço da ilusão de que o socialismo pode ser possível.
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