Há por aí uns boys tristes como a noite, mas isso passa.
O líder do PCP anunciou que o partido vai votar contra o Orçamento do Estado (OE) para 2022. Jerónimo de Sousa considerou que uma eventual mudança de posição do partido será "quase um golpe de mágica". Caso se confirme o sentido de voto do PCP, o OE chumbará logo na fase da generalidade e o país poderá ir para eleições antecipadas.
Bloco de Esquerda vota contra o OE2022 caso Governo não faça alterações
"As escolas devem ainda garantir que a criança ou jovem tem o direito a escolher a casa de banho ou balneário com que mais se identifica, "tendo sempre em consideração a sua vontade expressa e assegurando a sua intimidade e singularidade".
Sobre a decisão dos pais de Vila Nova de Famalicão de impedirem os filhos de frequentarem a disciplina de Cidadania, o António Duarte, meu vizinho do lado, diz o seguinte:
Da mesma forma, os pais não têm de decidir, particularmente, as disciplinas que devem constar do currículo escolar ou os respectivos programas. Ao industriarem os filhos para faltarem deliberadamente às aulas de uma disciplina, recusando ao mesmo tempo a realização de tarefas alternativas, sabendo que com isso, e de acordo com o que está previsto no Estatuto do Aluno aprovado no tempo de Nuno Crato, chumbam o ano, os pais estão efectivamente a pôr em causa a educação escolar dos filhos.
Independentemente dos valores do custo anual por aluno e dos critérios de seu cálculo, julgo que esta discussão revela um preconceito social profundamente enraizado na sociedade portuguesa e que ideologicamente é impedimento para um avanço científico e humano, a contínua necessidade de opor a iniciativa pública à privada, e, de modo particular, em matéria de educação, a discriminação frequente dos alunos do ensino privado. Serão os alunos do ensino privado menos cidadãos portugueses do que os do ensino público para não terem direito a manuais gratuitos, a máscaras, a computadores, etc?
Como podemos ter uma escola inclusiva se o Estado socialista promove a discriminação e retira direitos aos portugueses em resultado das suas opções educativas?
Porque será que enchemos a boca com "educação inclusiva" e permitimos que o Estado segregue os cidadãos e trate como de primeira os que frequentam a escola publica e como de segunda os que frequentam a escola privada?
Hipócritas!