Carla Tavares considera que o modelo “é mais positivo para a formação dos alunos”, que “reduz a pressão em relação às classificações”, permitindo que “essas classificações tenham mais conhecimento sobre o aluno”.
Não tem dúvidas das vantagens: “Este processo permite uma acção mais focada no aluno. Dividir o ano lectivo em dois momentos mais alargados permite centrar mais as avaliações nas aprendizagens, não só nos testes.
Na Amadora, os agrupamentos escolares organizam o ano lectivo por semestres e a Presidente da Câmara é a porta-bandeira desse projecto de organização semestral das aulas. Não tem dúvidas das vantagens para os alunos. Blá, blá, blá...
Com tanta certeza e tantas vantagens, como explicas, Carla, que os alunos do teu concelho tenham tão fracos resultados nos exames? Dos piores do país?
Caso para se dizer que o ministério da educação devia proteger os alunos da Amadora das ideias avançadas da Presidente da Câmara e dos directores dos agrupamentos de escolas. E se houvesse apenas um momento de avaliação por ano o ano, as vantagens ainda seriam maiores. Claro que a "formação dos alunos" e a aprendizagem seriam totalmente alcançadas se não houvesse nenhum momento de avaliação.
Se os alunos não fossem avaliados e se não houvesse exames, a qualidade da formação e das aprendizagens seria total e dependeria apenas da propaganda.
"Com as Pessoas, pelo Futuro", Carla.
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