quinta-feira, 30 de maio de 2019

Diabo!


Polícia Judiciária deteve esta quarta-feira os presidentes das câmaras municipais de Barcelos e de Santo Tirso, respectivamente Miguel Costa Gomes e Joaquim Couto (PS), e o presidente do Instituto Português de Oncologia (IPO) do Porto​, Laranja Pontes, no âmbito da Operação Teia, de combate à corrupção, ao tráfico de influências e partidárias.



Diz-se Que o Diabo Anda Por Aí, Mas Não Se Lhe Vê o Rosto



Pode Ser Jogo Político Mas, Em Qualquer Caso, o Reino Unido Continua a Ser Um País Decente


Boris Johnson tem pela frente agora uma nova batalha. Terá de comparecer em tribunal, para uma audiência "preliminar", acusado de ter mentido em 2016 durante a campanha para o referendo. A audiência terá lugar no Tribunal de Magistrados de Westminster e ainda não tem data marcada. Deverá decidir se a causa contra o candidato a líder do Partido Conservador britânico deve ou não ir a julgamento. A sentença máxima para o crime de que Boris Johnson é acusado, o de falha grave no exercício de funções públicas, é a prisão perpétua

Em Portugal, aventar-se a possibilidade de um político português ser chamado a tribunal por mentir descaradamente em campanha seria o cúmulo da risota.


quinta-feira, 23 de maio de 2019

Diz-se Que Amanhã Há Greve Às Aulas


Já o presidente da Comissão Parlamentar de Ambiente, o deputado do Bloco de Esquerda Pedro Soares disse à Lusa que toda a Assembleia da República assume que as alterações climáticas têm origem na atividade humana, que são um problema e que têm consequências devastadoras, nomeadamente para o sul da Europa, "mas depois em relação a medidas concretas há muita hesitação ainda".

À pergunta porque é que os jovens não fazem greve no sábado ou no domingo, uma espécie de greve à brincadeira ou à cama ou à preguiça, o reputado Dr. Pal Erma, respondeu que tal não seria possível porque os jovens não têm vagar ao sábado e ao domingo. No sábado estão a fazer lixo e no domingo estão a ressacar bebendo cocacola, seven up ou água em garrafas e copos de plástico.
Pronto, ficou à sexta.

quarta-feira, 8 de maio de 2019

A Parte Da Carta Que Trai Mário Nogueira


«Exm.ºs/ªs Senhores/asLíderes partidários,
Os professores e educadores, tal como as suas organizações sindicais, conhecem e respeitam as diferenças entre os diversos partidos políticos, mas apelam a que, na votação que se realizará em sessão plenária, no respeito pelos compromissos assumidos junto dos docentes, seja tido em conta o que, para estes, é essencial: não deixar que se apague qualquer parcela de tempo de serviço; garantir que os 2 anos, 9 meses e 18 dias (que passarão a constituir o primeiro momento da recuperação) sejam recuperados de uma só vez, com produção de efeitos a janeiro de 2019; prever a negociação dos 6,5 anos remanescentes, concretizando, assim, a recuperação integral do tempo de serviço prestado/trabalhado»


Mário Nogueira anda há dias a dizer que os sindicatos vão escrever uma carta aos partidos da esquerda para apoiarem os professores, votando as propostas do PSD e do CDS.
Agora surge a "carta".
Já não é dirigida aso partidos de esquerda, mas a todos.
Já não se pede que votem as propostas do PSD e do CDS, mas que votem tiroli, tirelé...
Já não se pede, apenas, que todo o tempo seja contado. Pede-se também que sejam recuperados de uma só vez 2A9M18D.
Hum, Mário, Mário, que se passou então?
Pois...
Sabes bem quem manda. E quem manda é amigo dos professores e dos trabalhadores, mas é mais amigo do PS e não pode deixar morrer a geringonça que tanto trabalho deu no parto.

Este Senhor é Honesto e Desmonta o Circo Chuchalista


A verdade é que ao longo dos últimos dias temos ouvido todo o tipo de disparates sobre as carreiras dos professores, tal como sobre o processo legislativo em curso, as propostas dos partidos e muito pouco sobre as mentiras do governo e os verdadeiros impactos da contagem do tempo de serviço




segunda-feira, 6 de maio de 2019

A Solução Está Nas Mãos Da Esquerda Que Segura o Governo, Podemos Ficar Descansados.




Manifesto – Pela Verdade dos Factos

Como Professores, membros da comunidade educativa e autores de diversos espaços de discussão sobre educação, temos opiniões livres e diversificadas.
Porém, não podemos ficar indiferentes quando está a ser orquestrada uma tão vil e manipuladora campanha de intoxicação da opinião pública, atacando os professores com base em falsidades.
Tais falsidades, proferidas sem o devido contraditório, por membros do Governo e comentadores, deveriam ser desmontadas com factos e não cobertas ou reforçadas pelo silêncio da comunicação social, que deveria estar mais bem preparada para que a opinião pública fosse informada e não sujeita a manobras de propaganda.
Serve este manifesto para repor a verdade dos factos:
O Governo, pelo Ministério da Educação, a 18 de novembro de 2017, assinou um acordo com os sindicatos de professores, onde se comprometeu a recuperar todo o tempo de serviço. É, por isso, falso que essa intenção seja uma conspiração da oposição ou resulte de uma ilusão criada pelos sindicatos de professores.
A recuperação total do tempo de serviço também foi proposta pelo PS. O PS, em dezembro de 2017, recomendou a total recuperação do tempo de serviço, conforme se pode verificar no diário da república (Resolução da Assembleia da República n.º 1/2018). É, por isso, falso que o PS nunca apoiou a recuperação integral do tempo de serviço congelado.
Os valores apresentados pelo Governo sobre o custo da recuperação do tempo de serviço docente são falsos. Foi prometida há perto de um ano uma comissão para calcular os custos reais e até hoje não conhecemos o resultado do seu trabalho. Os números reais que estimamos, líquidos, rondam os 50 milhões de euros anuais, caso se opte pela solução da Região Autónoma da Madeira, de recuperar os 9 anos, 4 meses e 2 dias, no prazo de 7 anos. O Governo já apresentou por diversas vezes contas inflacionadas, com totais baseados em médias erróneas. Um grupo de professores verificou-as e constatou, segmentando os dados, a sua falsidade (https://guinote.wordpress.com/2019/01/21/as-nossas-contas/). Ora, uma mentira dita muitas vezes nunca se transformará em verdade.
A recuperação dos 2 anos, 9 meses e 18 dias em 2019 foi proposta do Ministério da Educação. Aliás, um recente decreto-lei do governo, que ainda aguarda promulgação, apresentou a possibilidade a todos os professores de recuperar parte desse tempo já em 2019. É, por isso, falso que o Governo não tenha verba no orçamento de 2019 para recuperar parte do tempo de serviço congelado. E, se o decreto do Governo é constitucional, então qualquer lei que a AR apresente, afirmando algo semelhante, também será.
A recente proposta aprovada na Comissão da Educação não altera um cêntimo ao Orçamento de Estado de 2019. O orçamento de 2020 ficará a cargo de próximo Governo, ainda por decidir nas próximas legislativas.
A proposta que tanta perturbação criou ao atual Governo e seus seguidores mediáticos nem traz nada de especial: a negociação continuará, ficando apenas assumido que, em parcelas e gradualmente, os 9 anos são para considerar na carreira (e não “devolver”, termo que cria a ilusão falsa de que se vai pagar o que ficou perdido para trás e que nunca ninguém pediu). Os professores perderam milhares de milhões com os cortes salariais durante a crise financeira, mas é falso que seja recuperar isso que está a ser discutido. O que se discute agora é se o tempo de trabalho efetivamente prestado desaparece (ou não) da carreira dos professores.
O Primeiro- Ministro, na sua declaração de eventual e coativa demissão, falou em falta de equidade e que a votação parlamentar punha em causa a credibilidade internacional. Lembre-se que mesmo as contas inflacionadas do Governo apontam apenas para um acréscimo no défice de 0,2 a 0,3 pontos percentuais. Quanto à credibilidade internacional, não foram os salários dos professores e restantes funcionários públicos que levaram a uma intervenção por parte da Troika. Aos bancos, que agora se descobre que foram causa primeira do descalabro financeiro, por via de empréstimos e investimentos ruinosos, nunca é contestado qualquer capital para novas injeções financeiras, nem se alega falta de credibilidade internacional por se continuar sem apurar responsabilidades.
O passado mostra que não se ganham eleições a vilipendiar um dos grupos profissionais mais estimados pelos portugueses. Nem repetindo falsidades para amesquinhar um grupo profissional que tem mostrado dignidade na luta, na adversidade e na solidariedade com o todo nacional.
Mas isso não anula a verdade simples: os portugueses em geral, mesmo os que não conseguem passar a barragem da comunicação social para se expressar, respeitam e compreendem os professores e não vão ser enganados por políticos que acham que, com barulheira e falsidades, se faz mais uma habilidade para evitar desgraças eleitorais.
Há coisas mais importantes que contar os votos da próxima eleição. Uma delas é o respeito pela verdade e pela dignidade de uma classe profissional que todos os dias dá o seu melhor pela formação dos futuros cidadãos.
Portugal, 6 de maio de 2019
Subscrevem (por ordem alfabética):



domingo, 5 de maio de 2019

Que Tal Olharmos Para Os Factos e Esquecermos Por Um Pouco Os Palhaços?


Facto 1 
Em 15-11-2017, a Secretária de Estado, Alexandra Ludomila Leitão admitiu a recuperação de todo o tempo dos professores. Com vídeo e tudo.

Facto 2
Em 15/12/2017 o PS votou em 2017 a favor da contagem integral do tempo de serviço dos professores.

Facto 3
Em 29/12/2017, é aprovado pela geringonça o orçamento do estado para 2018. O artigo 19.º materializa o compromisso de se contar todo o tempo.
Pela primeira vez, em forma de Lei, o Estado assume a contagem de todo o tempo de serviço restando apenas definir quando e como proceder a essa contagem.

Facto 4
Centeno, o malabarista, já indicou "vários valores diferentes" para os custos da contagem do tempo de serviço dos professores, o que mostra como a mentira tem perna curta.

Tudo o resto é teatro de um primeiro-ministro e de um governo que não tem escrúpulos em se colocar e colocar o estado português ao serviço do partido chuchalista. 

sexta-feira, 3 de maio de 2019

Demissão Do Governo? Tss, Tss, Por Mim, Espero Pela Selfie


António Costa apresenta a demissão se o diploma sobre a contagem do tempo de serviço dos professores for aprovado no Parlamento. A garantia foi dada pelo primeiro-ministro na declaração ao país, depois de se ter reunido com os ministros e o Presidente da República

Não Sei Porquê, Mas As Coincidências São Muitas



Em causa estão crimes de fraude na obtenção de subsídio, fraude fiscal qualificada, branqueamento e falsificação de documento. A investigação dura já há dois anos - em 2017 já havia sido constituídos dezenas de arguidos e levadas a cabo mais de meia centena de buscas



Que Outras Carreias Césarchucha? Então, Em 2017, o Teu Partido Não Prometeu a Contagem Do Tempo Apenas Aos Professores


“Não é uma derrota do Governo, mas uma vitória da irresponsabilidade. Até porque esta decisão implica que o procedimento seja similar a outras carreiras".