Segundo o JNE, este será o último ano em que os alunos do 9º podem fazer provas a nível de escola e prosseguir estudos de nível secundário. “A partir do ano lectivo de 2013/2014, os (…) que pretendam frequentar os cursos científicos-humanísticos do ensino secundário têm de realizar, obrigatoriamente, as provas finais do 3.º ciclo a nível nacional”, avisa o MEC.
Este simples anúncio do JNE (júri nacional de exames) trouxe ao conhecimento dos contribuintes incautos mais uma xico-espertice promovida pelo Estado: houve, há e haverá até ao próximo ano escolar jovens alunos a quem se disponibilizava um percurso educativo "especial" até ao 9º ano. Porque não tinham capacidades/condições para prosseguirem vias de ensino regulares permitia-se que seguissem vias especiais de acordo com as suas necessidades, garantindo-lhe o direito à educação.
Pelo que se fica agora a saber, havia alunos que seguiam percursos especiais até ao 9º ano, não se sujeitando às regras de avaliação e de transição a que se sujeitavam os restantes alunos dos cursos ditos regulares
Diligentes políticos criaram leis que permitiam, e permitem, que alguns destes alunos dos currículos especiais terminem o 9º ano e, por milagre, que não por justiça nem equidade, passam a poder continuar os estudos nos mesmos cursos que os restantes alunos.
Em Portugal, não é necessário trabalhar. O que é preciso é ser-se esperto.
Uma medida justa e moral, ao contrário do que defende este prolixo blogueiro.
Reitor
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