segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

O Totalitarismo Desarma o Cidadão


«Será que de cada vez que acontece um trágico tiroteio é inevitável que ressurja a estridente ignorância estridente dos defensores do "controlo de armas"?

A falácia chave das chamadas leis de controlo de armas reside no facto de tais leis não as controlarem na realidade. Elas simplesmente desarmam os cidadãos respeitadores da lei, enquanto as pessoas propensas à violência com facilidade encontram armas de fogo.

Se os zelotas do controlo de armas tivessem algum respeito pelos factos, há muito que teriam descoberto isto pois, ao longo dos anos, demasiados estudos factuais se sucederam para que reste alguma dúvida que as leis do controlo de armas não apenas são inúteis como contraproducentes.

Lugares e épocas com as mais severas leis de controlo de armas foram, frequentemente, lugares e épocas com altas taxas de homicídios. Washington, D.C., é um exemplo clássico, mas é apenas um entre muitos.

A taxa de posse de armas é maior nas áreas rurais que nas urbanas, mas a taxa de homicídios é maior nas áreas urbanas. A taxa de posse de armas é maior entre os brancos do que entre os negros, mas a taxa de homicídios é maior entre os negros. Para o país como um todo, o número de pistolas [registadas] dobrou nos finais do século XX, enquanto a taxa de homicídios caiu.

Os poucos contra-exemplos apresentados pelos zelotas do controlo de armas não resistem a um escrutínio. O seu ponto referido mais convicto talvez seja o de a Inglaterra ter leis de controlo de armas mais restritas que os Estados Unidos e menores taxas de homicídio.

Mas, se olharmos para trás na história, descobriremos que a Grã-Bretanha tem tido uma menor taxa de homicídios que os Estados Unidos há mais de dois séculos e que, durante a maior parte desse tempo, os britânicos não tiveram leis de controlo de armas mais rigorosas do que os Estados Unidos. Na verdade, na maior parte desse período, nenhum dos dois países teve um severo controlo de armas.

Em meados do século XX, era possível comprar uma arma de fogo em Londres sem ter que responder a perguntas. Nova Iorque, que à época tinha vivido sob a rigorosa lei Sullivan que restringia a posse de armas desde 1911, ainda tinha várias vezes a taxa de assassinatos de Londres com armas de fogo, bem como várias vezes a taxa de homicídios de Londres com outros tipos de armas.

Nem as armas nem o controlo de armas eram a razão para a diferença nas taxas de homicídio. Era nas pessoas que estava a diferença.

E no entanto, muitos dos mais zelosos defensores das leis de controlo de armas, de ambos os lados do Atlântico, têm também sido defensores da indulgência para com os criminosos.

Na Grã-Bretanha, essas pessoas têm sido tão bem sucedidas que a posse legal de armas foi reduzida à ínfima expressão, ao mesmo tempo que a maioria dos criminosos condenados não são postos atrás das grades. A taxa de criminalidade, incluindo a taxa de crimes cometidos com armas, é agora muito maior na Grã-Bretanha do que era nos dias em que havia poucas restrições à compra [legal] de armas de fogo pelos britânicos.

Em 1954, houve apenas uma dúzia de assaltos à mão armada em Londres, mas, nos anos noventa - depois de décadas de cada vez maiores restrições à posse de armas -, eles atingiram um número mais de cem vezes superior.

A escolha da Grã-Bretanha, pelos zelotas do controlo de armas, para efeitos de comparação com os Estados Unidos, tem sido totalmente tendenciosa, não apenas porque ignora a história dos dois países, mas também porque ignora a história de outros países com leis de controlo de armas mais severas que as dos Estados Unidos tais como a Rússia, o Brasil e o México. Todos estes países têm taxas de homicídios mais altas que os Estados Unidos.

Será possível comparar outros conjuntos de países e obter resultados similares. A posse de armas na Suíça tem sido cerca de três vezes superior à da Alemanha, mas os suíços têm tido taxas de homicídios inferiores. Outros países com altas taxas de posse legal de armas e baixas taxas de homicídios incluem Israel, Nova Zelândia e Finlândia.

As armas não são o problema. As pessoas são o problema - incluindo as pessoas que estão determinadas a pressionar por leis de controlo de armas mais severas, quer na ignorância dos factos quer em desafio aos factos.

Há a ignorância inocente e há a invencível, dogmática e hipócrita ignorância. Cada trágico tiroteio parece fazer emergir exemplos de ambos defensores do controlo de armas.

Há alguns anos atrás, houve um professor cuja defesa do controlo de armas o levou a produzir um "estudo" que ficou tão desacreditado que o levou a demitir-se da sua universidade. Nesta coluna previu-se, à época, que este desacreditado estudo continuaria a ser citado pelos defensores do controlo de armas. Mas eu não fazia ideia que isso aconteceria exactamente na semana seguinte no Tribunal de Recurso do 9º Circuito».
(Ignorância e leis de controlo de armas, de Thomas Sowell, impecavelmente traduzido pelo Eduardo "Espectador Interessado".


Excelente artigo de Sowell que nos trouxe o Eduardo. Destapa várias mentiras propaladas como verdades e rebate argumentos falaciosos com factos.
Tenho pena que Sowell não conheça o paraíso humanitário que é Portugal, em que as "autoridades administrativas" não passam licença de arma a nenhum cidadão comum.
Só têm armas os bandidos, os cidadãos especiais que respeitem critérios legais verificados por um funcionário, e os cidadãos com amigos nas autoridades administrativas, a quem metem a respetiva cunha.


Reitor

Portanto, a Principal Responsável pela Desgraça da Grécia, Não Deixou Cair a Grécia.



Mas, o Artur Batista da Silva não estava incontactável?


Reitor

domingo, 30 de dezembro de 2012

«Seja Qual For o Pretexto, São Opções Erradas»



Boa análise, sim senhor.

Reitor

Escrever Direito Por Linhas Tortas



O Ramiro, com a humildade intelectual que o caracteriza -  e tão bem lhe fica, escreveu umas notinhas sobre a a via Vacacional.
Nitidamente se percebe que, na falta de rumo e de ideias claras sobre a coisa, ficou o Ramiro incumbido de lhe desenhar o quadro teórico. O tal que aparecerá, depois, na justificação e fundamentação de uma coisa que não tem nada de especial - já estava prevista na reforma da Lei de Bases do David Justino mas que o socialista Sampaio acabou por vetar. Não tem nada de especial mas, estranhamente, está rodeada de tal segredo que ainda não se sabe que escolas a estão a esperimentar.



Reitor

«E Dar-lhes-ei Meninos Por Príncipes, e Crianças Governarão Sobre Eles». (Isaías 3:4)





Reitor

sábado, 8 de dezembro de 2012

Tens Razão. Todos Ganham. O Grupo do P.S. Também. Mas Menos, Muito Menos Do Que Hoje.


A livre concorrência e a competição entre escolas estatais e escolas privadas têm vantagens para ambas. Os estudos sobre o impacto das charter schools, escolas com contratos de associação e escolas estatais com gestão privada nos resultados escolares dos alunos mostram o seguinte:

 #1 De início, os resultados das escolas privadas, charter schools, escolas com contratos de associação e escolas estatais com gestão privada são superiores aos resultados das escolas estatais tradicionais. Com o passar dos anos e com o alargamento da rede de charter schools, escolas com contrato de associação e escolas estatais com gestão privada a diferença de resultados entre o setor de gestão privada e o setor estatal diminui.

#2 A diminuição das diferenças entre os resultados da rede de escolas de gestão privada e a rede de escolas estatais tradicionais deve-se ao efeito da livre concorrência e da competição entre escolas. As más escolas estatais acabam por fechar por falta de procura. Muitas escolas estatais com resultados medíocres evoluem positivamente nos resultados pelo efeito da pressão que a livre concorrência exerce sobre elas: se não quiserem fechar têm de melhorar os resultados. E, regra geral, melhoram.

Os estudos provam que a livre escolha das escolas - a introdução de livre concorrência e competição no sistema - tem vantagens para todos os setores e todos os tipos de escola.

Qualquer um de nós conhece, por experiência própria, os efeitos benéficos para o consumidor e os utentes da introdução de livre concorrência. O exercício de uma atividade em regime de quase monopólio anda associado, regra geral, a serviços demasiado dispendiosos e medíocres. Regra geral, os serviços prestados em regime de quase monopólio e com proteção estatal estão orientados para a satisfação das necessidades e interesses dos funcionários e da burocratas que neles trabalham e não, como devia ser, orientados para a satisfação das necessidades dos clientes e utentes. Por que razão há de ser diferente com as escolas e a educação?

Para saber mais
          Novas tendências de reforma das escolas
          eBook Livre Escolha das Escolas 
 
Reitor

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

O Rasto De Vários Crimes

O G(rupo) P(artido) S(ocialista)



Se no Ministro Crato ainda existe honradez e sentido de estado, então haverá algumas ratazanas socialistas, psdês e cdses a sentar o rabo no mocho.
Obviamente, ninguém espera que, neste país atrasado, algo lhe suceda, no entanto seria um ato higiénico.
A ver vamos como Crato sairá desta.

Reitor