A minha graduação profissional é pública (basta verem as listas da DGAE ex-DGRHE) mas, a leccionar desde 1995, com nota de curso bastante alta de qualificação, 3 pós-graduações no ensino superior, 4 anos a ensinar em acumulação numa das melhores escolas particulares do Norte, 4 de experiência em cursos de aprendizagem e formação profissional, coordenador de formação, formador de professores e 6 anos como director e professor de um agrupamento TEIP (com 12% de população cigana e tendo participado em projectos considerados inovadores para esse tipo de escolas),
Mau grado este petit naco de prosa de onde sobressai uma incontida vaidade pessoal, este excelente texto do diretor Luís Braga põe à evidência o estado do país e a saúde da Escola Pública.
E levanta, uma vez mais, esta questão: Por que é que há ainda quem defenda a Escola Pública, se são os dirigentes das escolas públicas (e os que os governam) que tratam os professores pior do que um qualquer capataz trata dos assalariados da jorna. Como podem os contribuintes e os cidadãos portugueses compactuar com este cinismo?
Como é possível, defender-se a continuidade de uma "Escola Pública" de onde saem os piores exemplos de incompetência, compadrio e nepotismo?
Reitor
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