Já não chegavam os parâmetros, os itens e os indicadores. Foi preciso inventarem as "dimensões" e os "domínios":
A. Dimensão profissional, social e ética (dimensão transversal)
B. Dimensão de desenvolvimento do ensino e da aprendizagem
Domínio 1 Assiduidade e cumprimento do serviço lectivo
Domínio 2 Preparação e organização das actividades lectivas
Domínio 3 Realização das actividades lectivas
Domínio 4 Relação pedagógica com os alunos
Domínio 5 Avaliação das aprendizagens dos alunos
Domínio 6 Evolução dos resultados dos alunos, tendo em atenção o contexto socioeducativo
C. Dimensão de participação na escola e de relação com a comunidade
Domínio 7 Prevenção e redução do abandono escolar, tendo em atenção o contexto socioeducativo
Domínio 8 Participação na escola
Domínio 9 Participação nas estruturas de orientação educativa e nos órgãos de gestão da escola
Domínio 10 Relação com a comunidade
Domínio 11 Desenvolvimento de projectos de investigação, desenvolvimento e inovação educativa
D. Dimensão de desenvolvimento profissional ao longo da vida
Domínio 12 Formação contínua e desenvolvimento profissional
E os "componentes" e os "elementos" que surgem na página 10:
1.4. Cada dimensão – operacionalizada nos domínios referidos e seus componentes
– seja articulada com os objectivos individuais de desempenho, relacionando-os
com o projecto educativo de escola, os projectos curriculares de escola e de turma
e outros instrumentos de planeamento e orientação curricular e pedagógica;
1.5. Em cada domínio, o número de componentes seja limitado ao estritamente necessário,
visto que estes são elementos que servem para clarificar o sentido dos
domínios no quadro da respectiva dimensão.
Mas, admitindo a hipótese de os avaliadores ainda não terem ficado xexés com esta dose, eis que os "professores" que constituem o CCAP ainda inventaram um "campo" nos instrumentos de registo. Para "anotar os factores situacionais" dizem eles (acho que queriam dizer "situacionistas"):
2.2. Nos instrumentos de registo se crie um campo para anotar os factores situacionais
e os aspectos essenciais que permitam descrever o contexto socioeducativo
em que o avaliado desenvolve a sua actividade.
E genuflexão colectiva é de tal forma visível que os membros do CCAP criticam a utilização dos resultados escolares na avaliação dos professores, mas são incapazes de, em sete (7) recomendações, recomendarem à tutela deles, preto no branco, que não sejam consideradas na avaliação dos professores as notas que estes dão aos seus alunos.
Não esperava outra coisa destes sábios...
Reitor
Há sempre alguém que é mais papista que o Papa... e com falinhas mansas conseguem complicar ainda mais o que já é uma complicação danada e que vai trazer às Escolas um ambiente de cortar à faca... dividir para reinar...
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