domingo, 29 de dezembro de 2013

Desenbaralha-te Abelhinha Do Estado

Este amigo está baralhado com as coisas do mercado e do liberalismo. E, as três balas de prata que dispara contra as abelhinhas liberais ricocheteiam e atingem, afinal a abelhinha estatal que ainda continua a ser.

Primeiros: o Governo, de cariz fortemente estatista, não confia nos diplomas concedidos pelas instituições de ensino superior (a maioria estatais), pelo que exige aos professores provas para poderem lecionar. Notem, abelhinhas estatistas, que este Governo liberal cria/amplia um nova estrutura estatal para elaborar, realizar, corrigir e classificar provas dos professores. Mais Estado, portanto.
abelhinha não confia na PACC estatal para avaliar "a qualidade efectiva de um professor em sala de aula ou no trabalho numa escola". Acha que duas provas escritas - da responsabilidade exclusiva do Estado - não servem para avaliar professores.
Donde, concluo, o Estado está a mais.

Segundos: nem a agência estatal de certificação de cursos consegue avaliar a qualidade dos curos, nem a ADD estatal avalia a qualidade dos professores.
Donde, concluo, o Estado nem f. nem sai de cima.

Terceiros: a expansão da formação de professores diminuiu a qualidade média dessa formação.
Donde, concluo, um Estado responsável deve deixar às escolas a escolha dos seus professores
 
Ainda estás baralhado?


Reitor

sábado, 21 de dezembro de 2013

Mastim Figueiredo Sai à Rua Sem Açaime e Ataca Professores, Mordendo-os Em Várias Parte Do Corpo



O EXPRESSO relata esse ataque feroz, ao qual já se referiu, com rigor analítico, o professor Guinote.
Cientistas alvitram que, com o choque intenso provocado por este animal feroz, algumas professoras e até professores, dizem da Universidade de Campinas, podem vir a gerar fetos da mesma espécie do Figueiredo, o que muito agradaria Crato, que passa por enormes dificuldades, e resolveria muitos dos problemas por que passa a Educação em Portugal.


Reitor

Um Certa Ideia De Sociedade


A mulher nasceu homem. O homem nasceu mulher. O casal teve agora o seu primeiro filho: uma menina que nasceu na passada quinta-feira na Argentina.



 Reitor

Uma Certa Ideia De Escola


Reitor

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Crónicas De Uma Palhaçada



As imagens que nos chegaram via RTP mostram a total insensatez desta prova e retiraram qualquer margem de recuo aos governantes do MEC.
A prova não tinha dignidade, rebaixava os professores e foi motivo de chacota pessoal e profissional.
As condições de algumas escolas / espaços onde se realizaram eram impróprias e indignas.
Uma palhaçada oficial que deveria fazer rolar cabeças.


Reitor

Já Foste. E Ficaste Tão Perturbado Que Nem Vês Que Te Tramaram...



Alguém tinha de ser imolado, já se sabe.
Mas devias ter esperado pela Páscoa para fazeres de cordeiro.


Reitor

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Uma Mensagem Que o Ministro Crato Não Desdenhará

Acompanho, nesta época do ano, do meu retiro do Alto-Ádige, a polémica em torno da Prova de avaliação de conhecimentos e competências (PAAC), a que vão ser submetidos os professores contratados, uma pequena parte deles, este mês. Veremos.
Entretanto e ao ler umas notas do insigne mestre, Matias Alves, de quem partilho da visão de que "o filme ainda não começou", veio-me à cabeça, literalmente, a seguinte reflexão filosófica:
Não podendo todos os cidadãos de um país trabalhar para o Estado, este deve escolher os melhores de entre os melhores recorrendo, para o efeito, a provas e exames de avaliação  de conhecimentos, competências, capacidades e atitudes. Todos os funcionários públicos e não apenas os jovens que almejam vir a ser professores, um dia.
Até os professores do quadro deveriam ser alvo de reciclagem, de quatro em quatro anos, fosse através de PAAC ou de provas públicas perante júri.
Lançado nesta reflexão, ocorreu-me que poderá estar nos planos do menistrocrato a  reciclagem dos diretores dos agrupamentos e, porque não, sujeitá-los também a uma  PACC.
Adivinho uma PACCd  específica para diretores, dividida em duas partes: uma de formação geral, com um custo de inscrição de 49,99 euros e, outra, direcionada às funções específicas de diretor, com um custo de inscrição de 49,98 euros.
Obviamente, também me ocorreu que esta prova poderia causar prejuízos ao país e à sociedade em geral. Basta pensarmos na possibilidade de algum diretor ficar retido na PACCd. Uma tragédia.
O guião da reforma do Estado, que alguns apelidaram de "O Manifesto de Portas", documento circunspecto, vago e abstracto q.b., atinge (tipo bala no meio dos olhos ou tipo tijolo lançado de um andaime?) todas as áreas desde a Administração Pública aos Impostos, passando pela Saúde, Justiça, Economia, Segurança Social e Educação. Na Educação, está prevista uma revolução a sério, com dois objectivos principais: tornar os professores donos das escolas e aplicar o cheque-ensino, ou seja, a concretização de algo de que há muito se vem falando: a caminho da privatização da Educação (…algo que há muito se vem falando: a caminho da privatização...? Hum? Parece um caso de dislexia!). Na minha opinião, há dois factores que serão grande obstáculo a estas intenções: um de carácter objectivo e outro de carácter estratégico. (Este último, sendo estratégico, tem alguma objetividade ou é de caráter subjetivo?).
Desde logo, o Governo terá de se desenvencilhar em relação (stôr: deve dizer “desenvencilhar de” e não “desenvencilhar em”) e ao artigo 75.º da Constituição que aborda o ensino público, particular e cooperativo referindo no n.º 1 que "O Estado criará uma rede de estabelecimentos públicos de ensino que cubra as necessidades de toda a população". Parece-me incompatível com a ideia avançada. (ideia avançada? Que ideia stôr?) O segundo factor que promete não dar tréguas a esta intenção (Eram duas intenções, não eram? A qual delas se refere, stôr?) é de cariz estratégico, tendo em conta a revolução que se pretende efectuar na Educação. A História ensina-nos que as revoluções bem sucedidas partem da base, do povo e não dos generais (Como, por exemplo, a mundialmente famosa Animal Farm), muito menos sem sentir (quem é que sente? A História ou as revoluções?) o pulsar de quem vive no terreno todos os dias. Perguntaram aos professores se queriam ser "donos de escolas" (só se pergunta quando não se sabe a resposta) Os professores indiciaram ou manifestaram interesse na mudança? (que mudança? A de escalão? A de escola?) A par do que acima foi dito, desconheço a existência de estudo que sustente as modificações propostas. Não existiu debate sério em redor desta pretensão de alteração (pretensão de alteração? Hã? Como?) e, mesmo assim, anunciam uma revolução. Mas a culpa não é do guião! A culpa é de quem coloca num documento a que chamaram guião (afinal é “guião” ou é “O Manifesto Portas”?) ideias desgarradas, confusas e descontextualizadas (Quais são essas ideias, stôr?) mas supostamente ancoradas na importação de modelos (ancoradas na importação ou ancoradas nos modelos? Ou em ambos?) falando em charter schools (americanas) e em free schools (britânicas), (Como nem o Governo nem o guião falam em charter nem em free schools, só posso pensar que o stôr se está a armar em sabichão...) sem explicar o que se pretende, ou do cheque-ensino, que à primeira vista parece ser algo do outro mundo mas é gato escondido com rabo de fora. Fala em escolas independentes (Quem é que fala, stôr?), sem clarificar o que isso é, esquecendo-se (Quem é que se esquece?) de que as instituições educativas necessitam de efectiva autonomia e o Estado deverá ter papel importante, também regulador, na Educação.
.....


Reitor

Agora Já Sabemos, Cara Sem Vergonha, Porque Voltaste Para o Parlamento


Agostinho Branquinho ganhou concurso para o programa de Relvas que está a ser investigado pelo MP



Os deputados não podem ser perseguidos pela justiça, pois não.


Reitor

domingo, 15 de dezembro de 2013

Se Não Querem Cair Na Esparrela, Façam Como Odisseu

A prova de avaliação e conhecimentos e competências começou por ser um assunto sério.
"Para serem colocados em escolas, os professores contratados vão, a partir de Janeiro, ser obrigados a realizar uma prova de avaliação. O Ministério da Educação anunciou ontem que não haverá excepções"
Com o tempo foi esmorecendo e, aquilo que começou por ser uma prova para todos, passou a ser para quem tinha menos de 5 anos de trabalho e, com mais alguma paciência, ninguém a fará. Veremos no dia 18.
O MEC, percebendo que há elevado risco de fiasco e, na falta de sereias disponíveis que atraíssem os incautos, ficou-se pelas modernas contramedidas e  já colocou ao largo, estrategicamente, alguns roncadores acústicos para evitar estragos.
"... mas Filinto Lima não acredita numa adesão elevada, até porque, explicou, como a realização da prova será considerada o serviço prioritário do dia, fazer greve implica perder um dia inteiro de vencimento e não apenas as duas horas nas quais decorre a PACC".
 
 
Talvez os professores prefiram fazer uma prova estúpida do que perder um dia inteiro de vencimento.
 

Reitor

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Tens Feito Brilhantes Análises Ao PISA, Porém, Todos Sabemos Que No Melhor Pano Cai a Nódoa...


ão foram as ACND do tempo de Guterres, nem sequer foi a tão desvirtuada reforma de Roberto Carneiro. Mas foi um pouco de tudo, o próprio desenvolvimento da profissionalidade docente – com a progressiva diminuição dos biscateiros dos tempos em que até muitos opinadores jornalísticos actuais deram aulas nos intervalos de outras ocupações – e a percepção pela sociedade, pelas famílias e por muitos alunos de que a Educação poderia ser um verdadeiro factor de mobilidade social.
E saíste-te com estas duas conclusões de antologia, erradas claro.

Primeiro, porque hoje há mais biscateiros do que havia no tempo do Guterres: conta os "técnicos especializados" e todos os biscateiros contratados pelos agrupamentos que dão aulas sem carteira profissional, compara-os com os contratados sem profissionalização - únicos biscateiros do tempo de Guterres, presumindo que é a estes que te referes - e verás como estou certo.
Segundo, porque a perceção da sociedade e das famílias sobre o papel da educação, obtida na escola, como fator de mobilidade e ascensão social é negativa. O papel da Educação como ascensor social tem vindo a retroceder desde 1974 até aos nossos dias. Precisamente ao contrário daquilo que afirmas, a sociedade e as famílias não veem hoje a escola e a educação como fator de mobilidade social. Antes pelo contrário, perceberam que há outros fatores de mobilidade social que a preferem, de longe: o amiguismo, o compadrio, o nepotismo, a cunha e a corrupção é que são, aos olhos do povo, o melhor ascensor social.
Não há um único português - excetuando os que mamam no orçamento do Estado - com mais de 55 anos que não perceba, sem qualquer dúvida, que hoje o que verdadeiramente interessa é a cunha, o conhecimento e as luvas.  Muito mais que no tempo da outra senhora.
Por isso é que o país está pobre e depenado e que os que têm mais elevado níveis de educação ... emigram.
Ainda não tinhas percebido?

 
Reitor

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

É Este o Filho Da Terra Que Vai Valorizar a Vossa Instituição?


"A proposta do engenheiro Sócrates enquadra as duas vertentes: por um lado porque, como se sabe, ele é dali e, por outro lado, pelo impacto público que ele tem. No fundo, é um filho da terra que é reconhecido em Portugal e no estrangeiro", apontou. 
O presidente do conselho geral da UBI referiu ainda que a "intenção é a de que José Sócrates venha valorizar a instituição".

Não me façam rir...


Reitor

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Garotada

Professores com cinco ou mais anos de serviço dispensados da prova de avaliação




Ninguém te percebe ó Crato. És um troca-tintas.
Tem-te quieto para ver se te percebemos. Portantos, ainda vai haver exame. Só que é para metade dos professores. É isso?
As crianças do 8º ano continuam a acertar na maioria das questões, certo?



Reitor