quinta-feira, 29 de abril de 2010

Não Chega Cortar. É Preciso Remover.

Portugal responde ao ataque dos especuladores com ataque aos subsídios


Enquanto estivermos a ser dirigidos por mentirosos com nítida falta de carácter, os mercados jamais terão confiança confiança em Portugal.
O Governo e a oposição podem tomar as medidas que quiserem. Nenhum investidor, nenhum banco, nenhum país deixará de olhar para Portugal com desconfiança. O crédito, a honorabilidade e o carácter não se alcançam através do voto.
Reitor

Dá-me Licença! Acho Que Posso Ajudar.

O Paulo Guinote, que teve uma excelente aparição televisiva no Plano Inclinado, uns furos acima das que costuma ter o dr. Mário Nogueira, (ok. esta foi nas canelas) deu-nos a conhecer uma cartita do outro Dr. Mário, o Pereira, enfim o ex-quase director de empresas de camionagem que agora derige a DGRHE.

A cartita é de conteúdo manhoso como põe à mostra o General. Manhoso e sacana.
Obviamente, o serviçal quer tirar desforço da decisão do Alberto João de atribuir BOM a todos os professores, dizendo, em suma, que essa avaliação não conta para nada. E sublinha:

Relembra-se ainda que a invalidação destes campos não implica a invalidação da candidatura

O segredo da cartita está nesta frase.

Se a invalidação dos campos relativos à avaliação não implica a invalidação da candidatura, tal só pode significar que a candidatura se mantém válida. Ao manter-se válida a candidatura tal significaria, na prática, que teríamos para o mesmo concurso vários sistemas de ordenação de candidaturas, com bem diz o Paulo.

Ou então, o que o Mário que dizer é que a avaliação não conta para nada: coloca-se na aplicação mas, no final, não valerá de nada e assim os candidatos estarão todos nas mesmas condições perante a candidatura.

É bem capaz de der isto, hein?

Reitor

terça-feira, 27 de abril de 2010

A Doutrina Educativa Chuchalista

"Não tens de aprender. E nem sequer tens de ir às aulas", eis a herança do PS no ensino"

I. Já não há palavras para descrever a podridão politicamente correcta que é o Ministério da Educação, e, por arrastamento, a escola pública. Os professores já estavam proibidos de chumbar alunos mesmo quando estes ignoram as matérias básicas. Agora, ficámos a saber que os professores deixam de ter a possibilidade de chumbar um aluno por faltas. É uma alegria, a escola pública. "Não tens de aprender, e nem sequer tens de ir às aulas", eis a herança que o facilitismo do PS deixa no ensino.

II. O socratismo destruiu a figura do professor. Fica a impressão de que o professor passou a ser um mero babysitter dos monstrinhos que os pais deixam na escola. O professor não tem a autoridade pedagógica para instruir, e também não tem autoridade moral para educar. O professor não pode instruir os alunos, porque o facilitismo impede rigor e exigência. Todos têm de passar, porque o Ministério quer boas estatísticas. Resultado: milhares de pessoas chegam à faculdade sem saber escrever em condições. Depois, o professor não tem autoridade moral sobre os alunos. A falta de educação campeia pelas escolas. O fim do chumbo por faltas é só mais um prego no caixão da autoridade moral do professor. Nem por acaso, o i, há dias, trazia este desabafo de uma professora: "A partir do momento que, por exemplo, uma suspensão de um aluno não conta como falta para acumular e para reprovar de ano, que efeito é que uma sanção destas pode ter?".

Henrique Raposo,

Reitor

Polémica? Polémica Porquê


Mesmo aqui

Reitor

domingo, 25 de abril de 2010

Rectificação: Quem Reuniu Em Congresso Foram Os Sindicalistas, Não Os Professores

Lê-se no diário Económico que

"Acabou a paz nas escolas. Os professores estão desde ontem reunidos em Congresso para decidir com que armas vão lutar"

Não foram os professores que estiveram em Congresso. Foram os sindicalistas. Coisa bem diferente.

A diferença que há entre professor e sindicalista é a diferença que se julga não haver entre 800 e 800, quem isto não entender à primeira vez não merece que lhe expliquem segunda.

A última vez em que vimos os professores reunidos foi em 8 de Novembro de 2009. Juntaram-se 120.000 em Lisboa que, na falta de outro a jeito, viram o sindicalista Mário Nogueira em bicos-de-pés e fizeram-no prometer, ali mesmo, que a "luta" só parava quando o modelo de ADD fosse suspenso.
O Mário Nogueira depressa esqueceu o prometido e, num abrir e fechar de olhos, intrujou os professores. Não os sindicalistas. Em 8 de Janeiro assinou com a Isabel Alçada o"acordo" que mantém o mesmo modelo de avaliação.
Quanto à "luta", o professor Guinote já veio contrariar as ideias deslumbrantes do sindicalista-mor, ratificadas por 800 delegados sindicais reunidos em Montemor-o-Novo, colocando as coisas no ponto certo: não há tempo para uma greve e as acções judiciais vão dar em nada.
Reitor

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Sem Espinhas

O Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, decidiu acolher o parecer favorável do auditor jurídico da AR e a deputada do Partido Socialista, Inês de Medeiros, vai ter direito a uma viagem por semana para Paris.

Por uma vez estou de acordo com o Jaime Gama. Aliás, não sei porque é que se perdeu tanto tempo a discutir este assunto.
Já no passado dia 24 de Março tinha dito qual seria o desfecho do "caso".

O Povo Português só tem é que se chegar à frente e pagar os 5.600 euros por mês de viagens à actriz-deputada Inês de Saint-Maurice Esteves Victorino d'Almeida, mais conhecida por Inês de Medeiros, sua lídima representante

Os socialistas prepararam as coisas "à la chuchaliste": fizeram-se despercebidos, disseram à artista para colocar a morada de Paris nas folhas quem niguém lê e muitos menos verificam, colocaram a rapariga na lissta de deputados e o povo, esse eterno asno lazarento, votou. E o P.S ganhou.

Paga pobo

Reitor

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A Nona Pergunta


9ª - Alguém acredita que a suspensão imediata do concurso de professores resultasse numa guerra jurídica ou ridicularizasse os sindicatos de professores?
Reitor

A Oitava Pergunta

8ª - Por que razão não se pode alterar, suspender ou anular um concursozeco de professores quando se suspendem concursos de milhões de euros?

Reitor

A Sétima Pergunta

No seguimento das seis perguntinhas simples ao sindicalismo docente acordado, deixadas pelo Paulo Guinote, também me apetece perguntar...

7ª - Por que razão se haveria de aceitar (como aceitou a FENPROF e o próprio Paulo Guinote) que os excelentes e os muitos bons, obtidos através de um modelo de avaliação que era uma farsa, fossem considerados para progressão e promoção na carreira e não para efeitos de concurso?

Perguntar não ofende.

Reitor

Bom Dia

Mulheres


Reitor

domingo, 18 de abril de 2010

Mata-Cáceres

O Bispo da Diocese de Portalegre e Castelo Branco afirmou, quinta-feira, que a rotunda do Semeador lhe faz lembrar o "Portugal dos Pequeninos". A Sé Catedral de Portalegre foi também visada nas declarações de D. Antonino Dias, que disse que a "sujidade e degradação" do edifício são a "etiqueta dos monumentos nacionais".
Em tom irónico, D. Antonino Dias referiu ainda que a cidade de Portalegre se afundará na Ribeira do Baco se o IPP e o Agrupamento de Instrução de Praças da GNR lhe forem retirados.
Finalmente, o Bispo de Portalegre e Castelo Branco aconselhou os portalegrenses a optarem pelo transporte marítimo, tendo em conta a "míngua de transportes públicos".


Reitor

Women In Film


Reitor

Irresponsáveis! Atirem-lhes Umas Pedritas.

Ministra reafirma que avaliação vai contar para o concurso de colocação de professores.

«Nós fizemos um trabalho com os sindicatos de um novo modelo. Em relação, àquele que está feito, temos de trabalhar no quadro que é a lei»

Reitor

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Um Servicinho Ao Povo

Tolerância de ponto a 13 de Maio é "serviço ao povo português"

"O Governo decidiu dar tolerância de ponto a todos os trabalhadores da Administração Pública no dia 13 de Maio por ocasião da presença do papa Bento XVI em Portugal, declarou fonte oficial do executivo à Agência Lusa.
A mesma fonte adiantou que será também concedida tolerância de ponto aos funcionários públicos em Lisboa na parte da tarde do dia 11 de Maio, assim como no Porto na parte da manhã no dia 14 de Maio, dias em que o papa estará nestas cidades".

Se não fosse patético, seria trágico.

Reitor

terça-feira, 13 de abril de 2010

Com Aliados Destes, Adeus Ó Escola Pública

Há realidades tão evidentes que não carecem de demonstração. Entram-nos pelos olhos dentro. Não há nenhum português que não se tenha apercebido de duas evidências:
1 - Que a escola pública não responde, nem de longe nem de perto, às exigências do mundo actual: tem horror à competição, aliás, vive num mundo virtual em que não tem de competir pelos seus alunos, não aceita bem a diferenciação pelo mérito, nivela por baixo, não garante nem valoriza os aspectos ligados à disciplina e segurança, enfim é uma espécie de balde institucional onde depositamos as nossas crianças e jovens e... fé em Deus.
2 - Que, nos últimos anos e ao contrário do que diz este palrador qualificado em assuntos educativos, a escola pública tem perdido a olhos vistos população estudantil (crianças e jovens em idade escolar) para a escola privada.

Não precisamos de ler os jornais (seja do sindicato dos professores, seja outro qualquer) nem confirmar nas estatísticas do ME uma realidade que só não vê quem não quer.

Basta perguntarmos aos políticos em que colégios estão os seus filhos.
Basta perguntarmos a todos os que têm liberdade para escolher onde colocaram os seus filhos.
Basta fazermos esta pergunta aos portugueses - dos mais pobres aos mais ricos:
Se pudesse escolher a escola do seu filho, optava por uma escola pública ou por uma privada?
Por isso, não precisamos de estudos profundos nem estatísticas credíveis.
Mas, se quisermos olhar para as estatísticas oficiais, devemos fazê-lo sem as palas ideológicas que estão na origem do descrédito da escola pública. Para que nenhuma balela ideológica possa velar a realidade que nos rodeia e para desmistificarmos os intrujões da nossa praça.

Não quero com estas estatísticas oficiais demonstrar que o palrador qualificado aqui do lado, afinal, não sabe do que fala ou que os antolhos o impedem de ver. Nada disso. Até porque a sua capacidade de análise da realidade está patente nesta pérola:

Face a um inimigo astuto, ignóbil e sem escrúpulos, os professores foram obrigados a relevar divisões ideológicas profundas... A bandeira que serviu para forjar essa unidade foi a defesa da Escola Pública.

Quero apenas reafirmar o seguinte: foram sempre os pregadores qualificados em ciências da educação e os maiores "defensores" ideológicos da escola pública que a trouxeram até ao sítio em que hoje está: uma instituição pouco credível, com resultados escolares lastimosos e a que recorrem, sobretudo, os que não têm capacidade de escolha.

Reitor

domingo, 11 de abril de 2010

As Escolas Privadas São Melhores Que As Públicas V

Os portugueses escolhem, cada vez mais, as escolas privadas para educarem os filhos. O número de alunos nas escolas privadas aumenta ao mesmo tempo que diminui a taxa de natalidade e o número de alunos que frequentam as escolas públicas.

Por que será?

As escolhas dos pais terão em conta o critério "qualidade dos professores"?
Será que os professores das escolas privadas são melhores que os das públicas?
As respostas as estas duas perguntas são: sim e sim, mas .

Ninguém tenha dúvidas que, na hora da escolha da escola, os pais pensam na qualidade geral do ensino ministrado e na qualidade dos professores em particular. Nenhum pai colocaria o filho numa escola privada se considerasse os professores de pior qualidade que os das públicas. Mesmo quando escolhem entre escolas privadas, os pais informam-se sobre a qualidade do ensino e dos professores nas várias opções que têm.
Há quem discorde disto e contraponha que os pais informam-se sobre o preço da prestação e não sobre a qualidade das escolas ou dos professores. A esses respondo desta forma: quando comprei o meu 320 CDi não cheguei a reparar na qualidade do motor, nem na durabilidade da carroçaria. Nem se eram de qualidade superior à do Passat. Nem percebo de mecânica nem de chapas. Escolhi o Mercedes porque, não só associa a marca a qualdiade como também porque o preço é garantia de melhor qualidade.

Quanto à segunda questão, os professores das escolas privadas não são melhores que os das escolas públicas. Muitos são, aliás, os mesmos. Uma boa parte dos professores das escolas privadas trabalham também nas públicas e, a esmagadora maioria já trabalhou no sector público.

Não é a natureza nem a propriedade da escola que faz dos seus professores melhores ou piores profissionais. Um professor pode ser um excelente profissional numa escola pública e excelente também se se mudar para uma privada. Aposto que até este palrador qualificado subscreve isto.
Acontece, porém, que numa escola privada o professor tem mais responsabilidades sobre si que qualquer professor numa escola pública. Desde logo, conhece quem lhe paga o ordenado no final do mês e, este simples facto provoca uma mudança radical de paradigma profissional, para utilizar a terminologia do pater familias.
Depois, para o mesmo professor, não são de modo nenhum indiferentes os resultados escolares dos seus alunos da escola privada. Pura e simplesmente sabe que se mais de 95% dos seus alunos não transitarem de ano não lhe renovam o contrato. E, se for professor do secundário, do 12º ano, no vencimento mensal há-de reflectir-se o número de alunos que ficaram colocados em medicina, arquitectura e economia no ano anterior. No público tanto lhe vale ter menos de 95% de negativas como mais de 50%... É perfeitamente indiferente. Aliás o anterior Governo colocou em lei que os resultados escolares dos alunos não tinham qualquer relevo na avaliação dos professores que trabalham para o Estado.
Os professores que trabalham no sector privado sabem que não haverá "argumentos pedagógicos" que se sobreponham a falhas administrativas: na assiduidade, na disciplina, na disponibilidade para os alunos antes e após o horário de trabalho, no respeito pelos compromissos, nas datas de entrega dos testes e dos trabalhos, enfim, os professores que trabalham no sector privado (mesmo que em acumulação com o público) sabem que não podem falhar. E que as falhas se pagam com a renovação/ou não do respectivo contrato.
O melhor exemplo para ilustrar a diferença entre um professor que trabalha no sector privado e um outro que trabalha no público, ou então, entre o mesmo professor quando trabalha no público e acumula com o privado é o do emigrante português:
Os portugueses são, geralmente, bem vistos nos países que os recebem. Diz-se sempre que os portugueses são trabalhadores exemplares, altamente produtivos, profissionais empenhados, assíduos e disponíveis. Ao contrário do que acontece em Portugal em que eram calões, preguiçosos e mestres na dissimulação.
Com os professores passa-se fenómeno idêntico: quando trabalham no privado são excelentes, esforçados, disponíveis, céleres na entrega dos trabalhos, apoiam os alunos, enfim, parecem os nossos emigrantes... No público é o que às vezes se vê...
Reitor

sábado, 10 de abril de 2010

As Escolas Privadas São Melhores Que As Públicas IV

Por que é que os portugueses preferem as escolas privadas?
Será que o tipo e a forma de gestão das escolas interferem nas escolhas dos portugueses?
Será que, também por causa da forma como são dirigidas, os portugueses preferem as privadas às públicas?

A direcção das escolas privadas é de melhor qualidade que a das escolas públicas.
Não que as escolas públicas não tenham, em muitos e assinaláveis casos, direcções competentes e até profissionalizadas. Mas, de uma forma geral, os directores das escolas privadas são de melhor qualidade que os das públicas.
Começa logo por aqui: os directores das escolas privadas têm algo que, em bom rigor, nenhum director das escolas públicas tem: têm de prestar contas a toda a hora aos proprietários/accionistas.
O grande handicap dos gestores/directores das escolas públicas foi e ainda é este: não têm preocupações com as facturas, nem seguem a máxima "o cliente tem sempre razão", o grande "Estado" responsabiliza-se por eles e encobre-lhes todas as asneiras.
Os dirigentes das escolas públicas não estão habituados a prestar contas e, quando alguém lhes aponta falhas na gestão, negligência grosseira, e/ou desperdício económico/financeiro, caem sempre em dois excessos para se furtarem às responsabilidades:
Um dos excessos é a valorização da dimensão pedagógica sobre a administrativa. E à conta desta grandessíssima peta surgem as mais mirabolantes justificações pedagógicas para a asneira, a irresponsabilidade e o excesso. A título de exemplo: passeios escolares travestidos de visitas de estudo; desperdícios sem fim nos consumos - de energia, de materiais e de tempo; horas extraordinárias a eito, enfim, as escolas públicas não sabem a quantas andam pela simples razão de que quem paga é o Estado.
O outro excesso em que caem os directores das escolas públicas para fugirem às responsabilidades, é o excesso de intrujice: nunca falam numa linguagem clara e perceptível a todos. Enganam as DREs, as auditorias externas, o ME, os cidadãos, enfim, não há inquérito cujas respostas sejam verdadeiras; escondem a indisciplina e a violência; os horários têm duas versões oficiais: uma versão para alunos e professores e outra para mostrar às autoridades educativas; as aulas de substituição estão na lei e nos papéis mas não se realizam; os vigilantes não estão nos locais durante as horas de trabalho...
A imagem da realidade é muito diferente da própria realidade.
Reitor

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Adivinhem Quem Saiu à Liça Para Defender Sócrates


Nada mais nada menos que o "amigo" e ex-presidente da Câmara, Abílio Curto,

condenado a seis anos de prisão efectiva (!)por corrupção

Ah! Já me esquecia:

E apanhado a sair de um Minipreço sem pagar dois sacos de pinhões

Para compor o ramalhete, só falta mesmo vir o Director da Escola prestar declarações

Reitor

"A Cadeia Alimentar Da III República"

O PSD deve, isso sim, extinguir essa ramagem aparelhista: as empresas municipais e, acima de tudo, as golden share. Depois, como tem defendido António Barreto, o PSD deve destruir o tronco-mor que sustenta todos os galhos e galhinhos: a lei que permite a um governo colocar boys no alto funcionalismo público. O Estado não pode continuar a ser o campo de férias vitalício para os meninos que passaram pela JS ou pela JSD. As 'jotinhas' não podem continuar a ser centrais de emprego fácil.

Se os partidos vampirizaram o Estado, o Estado vampirizou a sociedade. É assim a cadeia alimentar da III República


Henrique Raposo. A ler tudo.

Reitor

terça-feira, 6 de abril de 2010

Estou Mais Descansado. O Leandro Saiu Da Escola Através Das Grades

No JN.
Nada que não se previsse antes do inquérito:

O sorriso do senhor director regional, aliado ao silêncio cúmplice dos responsáveis pela escola, talvez queira dizer isso mesmo: as coisas estão a correr bem...

Reitor

Não Podemos Responder: Estamos A Dar A Mama

Grupo privado quer escolas portuguesas no estrangeiro

O projecto foi desenvolvido pelo ex-deputado e actual governante José Junqueiro, durante as suas funções como consultor do grupo GPS.

O GPS (Gestão de Participações Sociais) é uma sociedade anónima constituída em 2003 a partir de um grupo de educação que já detinha sete escolas, no Centro do país. Em sete anos acrescentou mais 17 estabelecimentos a este património, contando agora com 24 escolas.
A aquisição mais recente, embora não detenha aí a maioria do capital social, é o Colégio Oriente, no Parque das Nações. No conjunto, com os alunos inscritos nas actividades extra-curriculares, contam agora com cerca de 16 mil estudantes.

Treze das 24 escolas que são propriedade do grupo GPS têm contratos de associação com o Estado, num valor aproximado de 30 milhões de euros, indicou o responsável pela empresa, António Calvete. Questionado pelo PÚBLICO sobre o montante dos subsídios atribuídos ao grupo, o Ministério da Educação (ME) apenas disse que "os dados não estão organizados de forma a poder responder".

A pouca vergonha e o descaramento são tantos que o Estado português, através do ME, prefere confessar-se ignorante e incapaz de saber em quanto já subsidiou o GPS, uma espécie de filial socialista para os negócios da educação, do que apresentar os valores.

Onde estão os homens de esquerda, socialistas, comunistas e bloquistas defensores da escola estatal?
Onde estão os defensores encartados da escola pública?
E os pedagogos qualificados ?

Hipócritas!

Reitor

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Fica Descansado. Os Portugueses Acreditam Na Tua Palavra.



Aqui

Reitor

Retrato Fiel Dos Portugueses


Sócrates assinou 21 projectos de casas quando era exclusivo na AR

No conjunto de 26 processos de licenciamento encontrados pelo PÚBLICO, no Arquivo Municipal da Guarda, em que Sócrates esteve envolvido como projectista e responsável de obra entre 1987 e o final de 1990, em acumulação com a actividade de deputado num período em que era presidente da Federação do PS de Castelo Branco, avultam três em que o seu nome foi substituído na direcção dos trabalhos sem que ele ou o dono da obra o tenham requerido

"O senhor eng. técnico José Sócrates Carvalho Pinto de Sousa foi já advertido pelo pouco cuidado que manifesta na apresentação dos trabalhos apresentados nesta câmara municipal e continua a proceder de igual forma, sem o mínimo respeito por ela e pelos seus técnicos

O nosso "povo" permitiu-se eleger para nos governar, por duas vezes, um péssimo desenhador de aidos. Ainda por cima vindo dos Montes Hermínios. E fê-lo porque, simplesmente, gostava de poder ser como ele.


Como é que podemos aspirar ao desenvolvimento?


Reitor

Diz-me Cá, Isabel, A quem Pediste Acumulação Para Seres Escritora Ao Mesmo Tempo Que Ministras Nos Tempos Livres?

O novo livro da saga “Uma Aventura” tem como cenário o concelho de Mértola. Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada (ministra da Educação) apresentaram a nova história, “Uma Aventura no Pulo do Lobo”, aos alunos da vila museu.

Ah! Não pediste acumulação de funções?
Hum! E podes facturar com a venda de livros enquanto és ministra?
E também podes ser empresária?

Pois então, vê lá se safas o Biscaia que, prá além de ser bom rapaz, na verdade não acumula mais que tu. E ainda tem tempo para salvar da droga as crianças da Amadora.

Reitor

sábado, 3 de abril de 2010

Sim. É Uma Medida Justa.

Como senador, tenho um projeto que pretende amenizar essa desigualdade. Minha proposta é a de que políticos eleitos - vereadores, prefeitos, deputados, senadores e o presidente - fiquem obrigados a matricular seus filhos em escolas públicas. Caso contrário, perderão seu mandato. O projeto já foi apresentado e agora espera avaliação do Senado e da Câmara

Esta ideia de obrigar os "eleitos" a matricular os filhos nas escolas públicas até nem é assim tão tonta. Se repararmos bem, os nossos "eleitos" locais e nacionais, os mais importantes políticos - por exemplo Sócrates, Isabel Alçada, David Justino, e tantos outros políticos que nos governam -frequentaram, colocaram os filhos ou têm netos em escolas particulares. Podendo, optaram quase sempre pela privada.
E sempre que avistam um professor ao longe ou entram nunca escola pública, é vê-los com a mão direita sobre o coração a defenderem a "Escola Pública". O cúmulo da hipocrisia.
Gostaria muito de ver se aqueles que são contra a liberdade de escolha da escola, mesmo entre as públicas, vêm agora em defesa da tese de Cristovam Buarque.
Acho que vou esperar sentado para não ficar com dores nas pernas

Reitor

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Ora Aí Está Uma Proposta Como Há Muito (+/- 1 mês) Não Se Via

Sócrates aumenta praias de nudistas


Uma medida que muitos portugueses - milhares - reclamavam há dezenas de anos, salvo erro. Inicialmente fará aumentar, ainda que ligeiramente, o desemprego nos têxteis mas, por outro lado, serão mais as oportunidades na indústria química (pelos consumos de protector solar).

Viva o Socialismo

Reitor

RTP 1 Exclui Defensores Encartados Da Escola Inclusiva

O Secretariado Nacional da FENPROF não pode deixar de se interrogar sobre quais os motivos que terão suscitado a exclusão da organização mais representativa dos docentes portugueses...

A RTP 1 e Fátima Campos Ferreira, numa lamentável atitude de discriminação, silenciaram a mais importante organização sindical de professores, excluindo-a do programa Prós e Contras da passada segunda feira.
O país pedagogicamente bem-pensante a pedir e a defender uma escola inclusiva e a Fátima, num ímpeto de autoritarismo que nem condiz com a sua imagem, Deus me livre, exclui da escola - que se põe em bicos-de-pés para ser inclusiva - o Mário Nogueira e a Fenprof. Tss, tss, isso não se faz.
O programa foi sede de debate de um importantíssimo e candente assunto que afecta a serenidade actual (dos últimos dias, melhor dizendo) dos portugueses e bole com questões da maior relevância para a carreira docente, incluídas no core professional do pessoal docente e salvaguardadas pelos sindicatos docentes, o ... Estatuto do Aluno.
Sim, sim, o Estatuto do Aluno é matéria do interesse específico dos sindicatos dos professores. Que ninguém duvide.

Querida Fátima Campos Ferreira.
Faça um debate sério. Sugiro que o tema seja "Os responsáveis pelo estado a que chegou a Educação em Portugal - Apontar a dedo"
Convide o Mário Nogueira, o João Dias Silva, a Manuela Teixeira, o Teodoro, o Sucena e todos os outros Sindicalis Jurassicae do país.

Eles não deixarão de ir. E levarão capote.

Reitor

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Já Estás "Agarrada"

Isabel Alçada revelou também que os alunos com excesso de faltas não vão chumbar automaticamente. "A reprovação decorre da insuficiência da aprendizagem, se assim o conselho de turma o entender. Se verificar que há uma aprendizagem, o aluno passa. Não devemos associar a ausência da escola à repetência".

Esta declaração da Ministra vem confirmar, afinal, que as provas se recuperação são para manter. Só assim se compreende esta frase: "Se verificar que há uma aprendizagem, o aluno passa", independentemente das faltas, digo eu. Como só através de uma prova/teste é que se fica a saber se o aluno aprendeu ou não, lá continuarão os professores a ter de saber se o aluno sabe ou não..

A estrutura do ME já agarrou a Isabel. A "mãe de todas as asneiras" já lhe inoculou o veneno do eduquês. Nos dois últimos dias, para além de parecer uma barata tonta, tantas os desconchavos que proferiu, Isabel Alçada confirmou aquilo que já se sabia há muito:
1º - Que percebe tanto de Educação como os portugueses de futebol.
2º - Que não conseguiu resisitir à máquina produtora de eduquês que é a DGIDC.
e nós, portugueses, já não conseguiremos escapar à tragédia anunciada que vai ser o novo! Estatuto do Aluno.

Tem sorrido a ministra. E falado muito para a comunicação social e para o parlamento.
Mas, até hoje, que fez ela para além dos anúncios?

Reitor