domingo, 28 de fevereiro de 2010

Uma Matrafona Da Educação


Fjsantos diz-se "professor titular do ensino básico" e Mestrando em Administração Educacional (o facto de escrever "ensino básico" em minúsculas e "Mestrando em Administração Educacional" em maiúsculas, é o melhor sinal da forma como uma certa esquerda anda cá neste mundo: o discurso é sempre contrário à prática.

As minúsculas dão conta da frustração profissional por ser básico; as maiúsculas mostram uma incontida vaidade por ser mestrando. Quanto a administrar a educação, só se for a das galinhas ou a do piriquito que tem lá em casa...

Fjsantos é um "professor" mal-educado que não pode dar bons exemplos às crianças que "ensina".

Não é apenas nos governos que se devem procurar as causas do nosso atraso na educação.

É também nestes exemplos que os portugueses devem buscar as causas fundas do desastre da educação: pessoas impreparadas a fazerem o papel de professores; funcionários públicos da educação ao serviço da ideologia leninista.

Fjsantos ouviu dizer que o mocho era o símbolo da sabedoria. Não podendo ser sábio, nem mocho, ocorreu-lhe comer m. deste último para se aproximar da sua sabedoria. Comeu demais.
Reitor

Alguém Viu Por Aí O Manuel Alegre?



O político dos valores
O político de todas as esquerdas
O político da justiça, da igualdade e da fraternidade
O homem que canta a liberdade

Alguém o tem visto por aí?

Ó Manel, há silêncios ensurdecedores. Precisamos que cantes.
As esquerdas estão todas à espera que digas o que é preciso dizer.
Bate com o punho fechado no peito a canta naquela VOZ TONITRUANTEEEEEEEE que tanto te caracteriza e que põe os teus adversários em sentido:

- O partido socialista é o partido das liberdades, da justiça e da equidade
- Portugal precisa de políticos honestos a dirigir o governo
- A política não pode conviver com a mentira, o compadrio e o amiguismo
- Os políticos devem assumir as suas responsabilidades
- Os negócios do Estado devem serr transparentes
- O P.S. é um partido de homens (as mulheres estão fora disto) de carácter e de princípios
- Fora com os vigaristas que sugam o Estado
- Fora com os mentirosos compulsivos que dirigem a Nação de Camões e Pessoa
- Fora com os que, sob a protecção do Estado, intrujam os portugueses governando-se a eles próprios e aos amigos
- Fora com os chuchalistas que se auto-proclamam socialistas
- Fora com os empedernidos chuchalistas representados pelo Soares, pelo seu sobrinho e pelo Ramalho que de tanto mamar, viu a cara transformou-se numa bola.
- Fora com os Sucatas de toda a espécie.
- E se os vigaristas não sairem a bem, larguemos o cravo da mão e peguemos nas espingardas da liberdade.

Assim mesmo Alegre.
Viva a Liberdade, Viva Abril.

Reitor

Senhoras e Senhores Professores. Não Se Deixem Enganar

Por funcionários públicos que andam à gola do Estado há mais de 30 anos. Como estes, estes (que, ainda por cima, parece que não existem. Uma espécie de mortos-vivos por certo) e mais este e todos os que são como eles.
Só quem se lambuza à mesa do orçamento há décadas é que pode pedir aos professores para fazerem uma greve quando, ainda há cerca de um mês, os mesmos cumprimentavam a Ministra da Educação e exultavam com a assinatura de um "histórico" acordo.
Pode haver professores a pedir uma greve pela "abolição das quotas na avaliação de desempenho" e "por um modelo de avaliação que não se torne um inferno para as escolas e para os professores". Os milhares que foram avaliados em Dezembro e vão ter de ser avaliados novamente este ano têm razões para o fazer.
Mas, nem os sindicatos que assinaram o acordo histórico, nem os professores que com ele concordaram, deveriam apelar à greve da função pública, ainda por cima pelos mesmos motivos que os levou a assinar o acordo. Fica-lhes muito mal. Especialmente por serem a nata da esquerda (um sorriso alçado). E depois querem que os portugueses os levem a sério.
Vão trabalhar malandros...

Reitor

Errado: A Prenda Não Foi Deixada Pela Milú

Estás enganado.

Foi deixada pelo P.S.D. de Pedro Duarte e de Aguiar-Branco, dois traidores das causas dos professores.

A prenda foi deixada pelo Mário Nogueira da FENPROF e pelo João Dias da Silva, da FNE.

Claro que tu também terias assinado o acordo. E deixado esta prenda...

Reitor

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

A Tragédia Que Se Anuncia: €1.500.000.000



Reitor

A Tragédia Anunciada I


Não é hora de apurar responsabilidades pela hecatombe na Madeira. Agora, é hora de apoiar os vivos, enterrar os mortos e reparar as estruturas.

O apuramento de responsabilidades ficará para depois, para o dia de S. Nunca.

Nunca chegará a hora da justiça. Nunca se apurarão responsabilidades.

A tragédia maior dos portugueses. A verdadeira calamidade que os assola há séculos, é a convivência pacífica com a demagogia, o autoritarismo, a mentira e o embuste.

Reitor

Casem-se. E Seja Isto Já; Que É Curta A idade, E As Horas Do Prazer Voam Ligeiras



Reitor

Palavras de Estadista

"Seria absolutamente estranho que num país onde toda a gente mente -responsáveis, e não se retratam - passasse a ser quem diz e alerta para as verdades que tivesse de se retratar. Penso que estamos completamente com os valores e o sentido das necessidades do país absolutamente invertidos".

Reitor

Adivinha Quem Teria Avisado Sócrates De Que Estava A Ser Escutado


Pobrezinho!

Reitor

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Muito Bom. Vais Chegar A Ministro

"O drama da escola pública actual reside no facto de, para milhares e milhares de alunos que a frequentam, a mesma se mostrar incompetente para lhes assegurar as condições que lhes permitam alcançar um único dos resultados atrás aludidos [o prosseguimento de estudos escorado em conhecimentos sólidos e em hábitos de trabalho aceites ou auto-impostos; a inserção tecnicamente qualificada e socialmente reconhecida no mercado de trabalho], quer nos reportemos a alunos dos cursos orientados para o prosseguimento de estudos, quer, por maior ordem de razão, se trate de alunos que frequentam a maioria dos actuais cursos profissionais"


O professor Octávio Gonçalves brinda-nos com um excelente texto sobre as rupturas de que precisa a Educação.

Leia aqui a Parte I

Reitor

Abateu-se Uma Calamidade Sobre Os Madeirenses! Pior Que Um Bombardeamento. Chiu, Não É Bem Assim

Todos os dias leio nos jornais e vejo na TV notícias sobre a tragédia madeirense. As imagens dão uma ideia aproximada da calamidade que se abateu sobre estes portugueses.
À medida que o tempo passa, as nuvens dissipam-se, as pessoas retomam o ânimo, a lama e as pedras são removidas das ruas.
Mas, à perplexidade que me causam aquelas imagens, vai-se juntando uma outra perplexidade e incompreensão.
Vou tentar fazer um ponto da situação para ver se percebo o que se está a passar:
1 - A Madeira sofreu uma calamidade natural, a pior dos últimos cem anos
2 - Os efeitos dessa tragédia estão à vista e estavam previstos no Plano de Emergência. As imagens da calamidade correm o mundo
3 - Jardim fala em cenário «pior que um bombardeamento»
4 - Jardim recusa-se a decretar o Estado de Calamidade Pública. E fala entre-dentes como se não quisesse falar sobre o assunto.
5 - O secretário de Estado do Turismo, Bernardo Trindade, também apoia a decisão de Alberto João Jardim de não declarar o estado de calamidade após a tragédia .
6 - Simultaneamente, os portugueses, os europeus e o mundo cotizam-se e solidarizam-se para apoiar os madeirenses nesta hora funesta.
7 - Simultanemente, com aquele ar de campanha eleitoral, Jardim faz anúncios: anuncia a construção de um túnel entre a Serra de Água e a Meia Légua, na Ribeira Brava, para substituir a estrada destruída pelo temporal de sábado.
8 - Anuncia a construção de um bairro para 26 casas
9 - No mesmo tom, censura a iniciativa do Ministério Público da Madeira de investigar eventuais falhas de planeamento que possam estar na origem da catástrofe
10 - E fala de 37 corpos registados e 18 desaparecidos sendo que as autoridades oficiais apontam para 42 vítimas mortais
Há aqui peças que não encaixam bem:
- Porquê falar em calamidade e não declarar a calamidade?
- Porquê responder com meias palavras quando são confrontados com esta questão?
- Porque é que o número de mortos do Governo Regional são diferentes dos das autoridades oficiais?
- Porque é que, ainda em fase de resgate de pessoas, de contagem de mortos, de limpeza e de alojamento e apoio às pessoas, já se anunciam obras de vulto, com a mesma facilidade com que se anunciaram e fizeram obras, em tempos recentes, sobre os leitos de cheia das ribeiras?
Não bate a bota com a perdigota.
Quando convém, a calamidade é terrível; quando já não convém, nem se quer ouvir a palavra.
Ainda não se encontraram todos os mortos e desaparecidos e as preocupações já são o turismo e a Festa das Flores.
Os prejuízos são monstruosos para o Governo Regional e os mesmos que apelam à solidariedade vão pelas aldeias fora dar ânimo às pessoas e prometer obras como quem promete rebuçados.
Fico perplexo e começo a antever outras calamidades. Preparem-se portugueses.

Reitor

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Ontem, em Castelo de Viegas, o dia foi de festa. Balões, música, porco no espeto e o povo na rua

«A escola não tem 20 alunos, por isso é para fechar», recordou Carlos Ferreira, líder da junta, antes de Carlos Encarnação revelar que o seu «conceito de centro educativo é diferente do plasmado pelo Ministério da Educação».

«Continuarão a encerrar escolas na procura de mais qualidade no ensino. Era um erro pedagógico ter uma professora para menos de 20 alunos», concretizou Cruz Gonçalves

Obviamente se a escola tiver 20 alunos já não é erro pedagógico. Já não precisa de fechar as portas, não é verdade Cruz?

Papagaio!

Reitor

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

"A mim ninguém trata por chefe"


O apoio de Luís Figo ao PS e a mim foi livre e generoso', garantiu o primeiro-ministro, repetindo considerar uma 'infâmia' que alguém esteja a estabelecer uma relação entre os dois factos


Reitor

Prefiro a Cabeça Do Rato Que a Cauda Do Elefante

«Mais vale ser a cabeça do rato, do que o rabo do elefante. Eu sou a cabeça do rato» Fernando Nobre dixit

Fernando Nobre responde aos críticos: "Picadelas de mosquito não me importunam. Só reajo se for mordido por um crocodilo".

Querem ver que temos gente....

Reitor

O Que Se Mete Pelos Olhos Dentro Como Punhais

Não atribuo exclusivamente a Sócrates a descaracterização daquilo que, em termos românticos, poderíamos chamar a ‘alma socialista’. Muito antes dele, o PS já passara por outras peripécias nada românticas ou edificantes. Mas também é verdade que nunca, como agora, vi essa alma tão perdida, penada e desonrada pelo carreirismo, pela vileza e pela falta de carácter (alguns mostram horror a que se fale disso, como se o carácter não fosse a essência da nobreza política).

Onde estão as vozes inconformadas que não se fazem ouvir ou se escondem cobardemente atrás do reposteiro das conveniências, pactuando com a mentira, o cinismo, os negócios escuros e a promiscuidade dos interesses?

Como é possível que aquilo que se mete pelos olhos dentro como punhais possa ser negado e mistificado em nome de embustes e hipocrisias formais? Como poderá a fidelidade servil ao chefe ser colocada acima dos ideais, princípios e convicções que inspiram a verdadeira fidelidade moral e política? Perdida a honra, que restará ao PS?

Vicente Jorge Silva, ex-militante socialista e ex-deputado socialista

Reitor

Nem Os Teus Despachos Consegues Manter Em Segredo De Justiça. Ou Deu Jeito A Fuga?


PGR TERÁ MENTIDO

O PGR travou o acesso aos documentos porque estes, alegava Pinto Monteiro, continham escutas entre Armando Vara e José Sócrates. Mas aquilo que o “Diário de Notícias” e o “Correio da Manhã” noticiam hoje é que, afinal, em lado algum aparecem as conversas entre Sócrates e Vara nesses documentos

Lá teremos de te ouvir, mais uma vez, a explicar as complexidades e meandros da Justiça e a má interpretação que todos estão a fazer das tuas explicações e declarações.
Há um pedaço, estava no café e, quando te vi na TV saltaram logo dois clientes com a expressão: "estás é a proteger om socrates"
Mais te valia estar calado.

Reitor

Cartilha Educativa De Paulo Rangel III

Paulo Rangel tem um programa político para melhorar a educação e a escola pública portuguesa. Já o defendi em dois postes anteriores - Parte I e Parte II - e termino essa defesa com este terceiro

Sobre a avaliação dos professores

...Eu estou a falar de uma avaliação externa de que, aliás, os professores não gostam muito. Mas eu acho que a melhor avaliação é sempre uma avaliação externa.
A avaliação feita dentro de um corpo é sempre uma avaliação muito parcial, que ou prejudica ou beneficia …Sabemos que o corporativismo tem estes dois lados odiosos: ou beneficia ou prejudica a pessoa. Raras vezes é justo.


Paulo Rangel defende uma avaliação externa dos professores. Ou, pelo menos, que uma componente da avaliação dos professores seja externa. Vai no bom caminho, pois uma das críticas que os professores faziam ao Milúmodelo de avaliação era, não só a falta de credibilidade dos avaliadores, mas também os constrangimentos de serem todos colegas na mesma escola e no mesmo grupo disciplinar.

A existência de exames nacionais obrigatórios no final de cada ciclo educativo é também de saudar para quem quer recolocar no centro da escola os valores do rigor e da exigência. Já me parece mais difícil a utilização – ainda que ponderada e corrigida - dos resultados dos exames para avaliação externas das escolas e dos professores. Não só porque o ME já o tentou, salvo erro em 2002 ...ou 2003?, e subverteu os rankings que foram publicados nesse ano, mas também porque seria necessário, antes de mais, criar uma estrutura externa ao ME para produzir exames nacionais (veja-se o que diz o prof. Nuno Crato sobre a qualidade dos exames nacionais produzidos pelo ME). E este professor também defende a avaliação externa dos professores com recurso a exames nacionais.

Mas, Paulo Rangel vai mais longe. Muito mais longe. apresenta-nos um autêntico programa político para a educação. Rompe com a “ideologia pedagógica” em que se tem banhado a escola nos últimos anos:

  • Opõe a escola inclusiva à escola da igualdade de oportunidades;
  • Opõe a obrigatoriedade do pré-escolar à escola obrigatória até ao 12º ano;
  • Opõe a escola das competências à escola do saber e do conhecimento;
  • Opõe a escola a tempo inteiro à escola vocacional desde o 7º ano;
  • Opõe a escola da exigência à escola do facilitismo

Mas eu não me centraria muito por aí. Estar cinco anos a dizer que o problema da educação em Portugal é o problema da avaliação dos professores é pura e simplesmente estar a falar ao lado.
O problema é a transmissão dos conhecimentos. Eu até vou terminar com uma coisa que é muito importante. Dizem-me que na Europa a tendência tem sido esta, nos últimos anos. É verdade, mas parte do seu declínio decorre daí.
… Mas o que eu digo é que as pessoas têm que sair do sistema de ensino a saber ler, escrever, contar e falar uma língua estrangeira e nós não garantimos isso aos nossos alunos.
É isto que eu quero dizer quando uso este exemplo. Aliás, acho mais importante que o
pré-escolar faça parte do ensino obrigatório do que o 12º ano de escolaridade.

Fosse Rangel o líder da bancada do P.S.D. e os professores não teriam sido traídos.

Reitor

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Execrável E Anormal


Ontem, depois de uma reunião com o primeiro-ministro José Sócrates para avaliar os meios necessários à estabilização da situação na Madeira, o presidente do Governo regional, Alberto João Jardim, pediu "cuidado com as dramatizações" para o exterior.

"Não se pode esquecer que a nossa economia depende muito do exterior e vamos resolver os problemas internamente, não dramatizar muito lá para fora porque neste momento o canal próprio, através do Governo da República, junto à União Europeia, está organizado e, portanto, vamos agora deixar as instituições funcionar", sustentou Jardim.


Andam os portugueses a solidarizar-se com o povo madeirense, a recolher apoios, a pedir ajuda a empresas e instituições, a pedir o apoio da UE e vem este anormal pedir-nos para não dramatizar muito. Asno.

Reitor

Cartilha Educativa De Paulo Rangel II

Continua daqui

Sobre a liberdade de escolha da Escola

Sem surpresas, Rangel, valoriza o cidadão e coloca na esfera das suas competências individuais a capacidade para escolher a melhor educação (e a melhor escola) para os filhos. Apenas peca por, ao afirmar que não é a questão principal do ensino - o que é verdade - dar a ideia de que a liberdade de escolha pode esperar. Até às calendas...

Sou a favor da liberdade de escolha, mas não é a questão principal do ensino em Portugal


Sobre a missão principal da Escola

Rangel diz o óbvio: as escolas e os professores devem valorizar a transmissão de conhecimento, serem exigentes e rigorosos com os alunos e deixar para segundo plano todas as actividades que não interessam, que servem apenas para os distrair do essencial e que hoje ocupam o centro das actividades escolares.

A questão principal é a exigência, o rigor, a transmissão dos conhecimentos. A posição socialista é a posição da escola inclusiva: "Vamos passar toda a gente, para que todos sejam iguais, vamos facilitar".


Sobre a Antecipação Das Escolhas Vocacionais

Devemos manter um ensino unificado até ao 9º Ano, como até agora?
Mais uma vez Rangel, apresenta-nos uma solução pragmática que, de tão óbvia, até custa a crer como foi possível o Jorge Sampaio (o pior presidente da república de todos os tempos, em democracia) ter vetado a revisão da LBSE do David Justino que ia precisamente no mesmo sentido: De facto, antecipar as escolhas vocacionais não só não prejudica nenhum aluno que pretenda investir num percurs mais académico, como permitirá dotar os jovens que se arrastam durante vários anos pelo ensino básico com "competências" - como soi dizer-se - que lhes permitem iniciar uma profissão m ais cedo. Ah! E podem permutar um percurso mais académico com um mais profissionalizante e vice-versa.
... Aos 12, 13, 14 as crianças podem estar a aprender uma profissão. O que é que é preferível? É termos uma pessoa com 17 anos no 9º ano ou a fazer o 9º ano pela quarta vez ou uma que até aprendeu umas coisas de uma língua estrangeira, de história, de matemática, de português e que sabe ser um bom electricista aos 16 ou 17 anos? Ou um bom canalizador? O que é que é preferível do ponto de vista social? O que é que vai trazer maior mobilidade social? O que é que é melhor como valor colectivo? Esta é a questão que nós temos que abrir. Nós temos que romper um pouco estes tabus. Além de que vamos ter de aceitar alguma selectividade na escola.
... Introduzindo um ensino profissional misto a partir, talvez, do 7º ano de escolaridade. Aceitar esse encaminhamento sem lhes fechar a porta, caso eles queiram regressar a um sistema puramente académico. Nós temos que mudar este paradigma de escola. Os valores são, em primeiro lugar, o rigor e exigência. Em segundo, autoridade e disciplina. Em terceiro, autonomia de gestão das escolas.
Já quanto à autonomia de gestão das escolas e pelo que se viu neste último ano, com a forma como cada escola encarou a avaliação dos professores, penso que uma maior autonomia de gestão da escola só é possível se elevarmos a reponsabilização do Director ou Direcção a um outro patamar de exigência. Os direcores de uma escola com mais autonomia devem responder a um nível mais elevado de responsabilidade. Desde logo é necessário saber exactamente a quem responde o Director de uma escola com mais autonomia. E de que formas responde. É que não tenho memória de ver algum director ou conselho directivo responder sobre o que quer que seja e, todos dizem, a escola portuguesa está uma lástima.
Continua...
Reitor

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Aparição Do Mandela de Vilar de Maçada Perante Um Rebanho De Crentes

José Sucratas, qual mandela de Vilar de Maçada, convictu de que é um líder, aconselhou os seus boys e girls a verem o filme do Eastwood, "Convictus", que passa por estes dias numa sala de cinema de Alijó, terrinha simpática de Trás-os-Montes.
Segundo sucratas, o filme mostraria aos socialistas como "por vezes, liderar é ir contra a vontade daqueles que nos rodeiam".

E a reunião não teria mais história não fosse, segundo consta, ter-se levantado um militante socialista franzino o qual pediu a palavra.
- Camarada socrates, dizes-nos para vermos um filme e aprendermos o que é ser líder. Acontece que nós já vimos o filme todo, mas o nosso problema não é falta de líder. Nós temos um.

O que nos falta é um líder recto, honesto e escrupuloso no uso dos poderes e dos bens públicos que tem ao seu dispõr.

Falta-nos um primeiro-ministro íntegro, vertical e respeitador das leis. Um líder que nos proteja dos crápulas e dos bandidos que todos os dias nos entram pela casa adentro. Um líder que não minta em público nem em privado. Um líder educado, sincero, firme e limpo.

Olhá lá, porque não o vês tu o filme?

Viva o P.S.

P.S P.S. P.S P.S. P.S.

Reitor

Cartilha Educativa De Paulo Rangel I

Paulo Rangel, numa excelente entrevista ao jornal I, deixa aos portugueses uma das melhores Cartilhas Educativas de que tenho memória. É um autêntico programa político para a educação. Está lá tudo o que é preciso para que o país, de uma vez por todas, trilhe o caminho do desenvolvimento. Foram vários os bloggers a discorrerem sobre a cartilha de Paulo Rangel. Vi aqui e aqui e aqui alguns textos em sua defesa. Vamos então a uma recensão crítica da Cartilha:

Capítulo I

Qual é a sua ruptura na educação?

É o sector onde temos mais de mudar as políticas, embora com alguma prudência. Acho que houve um modelo de educação baseado no facilitismo e na ideia de que o aluno é o centro da educação. Ora, eu penso exactamente o contrário. Penso que a escola deve ser visto como um valor colectivo, é um centro de transmissão do saber, de transmissão geracional do saber. O que é fundamental na escola é exigência e rigor no ensino. Considero que é muito mais importante, por exemplo, o sistema de avaliação dos alunos e de qualidade do ensino do que o sistema de avaliação dos professores. Considero mais importante a questão da autoridade e da disciplina na escola do que a questão da carreira dos professores. E considero que isto é feito em nome de um projecto de igualdade de oportunidades, porque uma escola facilitista é a escola que protege as classes mais altas. Uma escola pública facilitista é a que mais favorece a estratificação social. Porque as classes mais baixas do ponto de vista sócio-cultural ou económico-cultural não têm outro sítio onde aprender além da escola - não têm colégios privados. Neste momento, eu diria que temos quase uma escola classista que, cada vez mais, aumenta o fosso entre as classes privilegiadas e as menos privilegiadas.

Para Paulo Rangel, a educação portuguesa precisa das seguintes mudanças políticas:
1 - O aluno deve deixar de ser o "centro da educação" e da escola. O centro da educação e da escola deve ser o "ensino rigoroso e exigente".
2 - A avaliação dos alunos, a qualidade do ensino, a autoridade e a disciplina são dimensões fundamentais de uma escola pública.
3 - A avaliação dos professores e sua carreira profissional são dimensões secundárias de uma escola pública.
4 - A defesa de uma educação e de uma escola que proporcione a todos igualdade de oportunidades exige que as escolas públicas combatam o facilitismo, a indisciplina e a falta de autoridade dos docentes.
5 - Uma escola facilitista e pouco exigente (como a actual) promove e aprofunda a estratificação social, aumenta o fosso entre as classes sociais privilegiadas e as menos privilegiadas e prejudica de forma mais intensa e mais profunda aqueles que têm menos meios económicos e pior ambiente familiar, cultural e social.
Reitor

De Como a Mão e a Perna do Porco Se Articulam Perfeitamente Para Dar Mama ao Pobre Futebolista Figo

Logo após a derrota nas eleições europeias de 7 de Junho, o PS começa a preparar a campanha das legislativas de 27 de Setembro. Membro do Secretariado do PS e actual secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrello (M.P.) organizou os tempos de antena na TV.
Falou então com o amigo Paulo Penedos (P.P.), membro da Comissão Nacional do PS e advogado na PT, exercendo funções na dependência do administrador executivo Rui Pedro Soares.
Este tinha, entre outros, o pelouro do Marketing e Publicidade (com um orçamento de 15 milhões de euros de patrocínios para o Benfica, Sporting e FC Porto, por exemplo) e era administrador não executivo no Taguspark.

MÃO DE PORCO (M.P.) – O teu superior hierárquico [Rui Pedro Soares] foi para Barcelona ou Milão...

PERNA DE PORCO (P.P.) – Não, está no Algarve. Não foi para um sítio, nem para outro.

M.P. – Mas depois vai, acho eu.

P.P. – Vai para Milão, segunda-feira. Vai-se lá encontrar com o Figo, para com ele celebrar uma coisa um bocado pornográfica, mas pronto.

M.P. – Que é o quê?

P.P. – Eh pá … só te posso dizer se tu não disseres a ninguém. Se disseres, não te posso dizer.

M.P. – Se quiseres dizer, dizes! Se disseres que não é para dizer a ninguém eu não digo.

P.P. – Não, não digas que é uma coisa… Ele há dias disse-me, muito contente, que tinha conseguido que o Figo apoiasse o Sócrates e eu disse ‘boa e tal’, claro que é importante. E hoje ligou-me a pedir que eu lhe fizesse um contrato de patrocínio para a Fundação Luís Figo, à razão de 250 mil euros por ano.

M.P. – Pois, imagino…

P.P. – Ah?

M.P. – Claro, claro. E isso, aliás, vale muitos votos! Essa m... em subsídios de desemprego…

P.P. – Ah?

M.P. – Isso em subsídios de desemprego…

Aqui

Reitor

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Bacorinho Perdeu A Mama E Agora Chora


Carlos Santos, professor na Universidade Católica do Porto, que apoiou o PS, decidiu denunciar "a promiscuidade" da campanha socialista, na qual supostamente foram utilizados meios e recursos do Estado para "acções de propaganda política. Aponta nomes de assessores, de chefes de gabinete de ministros, como Augusto Santos Silva e Mário Lino. E fala mesmo do envolvimento pessoal de secretários de Estado.

Carlos Santos é um ilustre professor universitário. Já aqui falei dele. Muito disponível e empenhado, não descansou um minuto durante o ano de 2009 a fazer servicinhos ao ingº sucratas e ao P.S. no seu blogue. Servicinhos que, o seu luminoso espírito já conjecturava virem a trazer-lhe benefício.
Os cuidados eram tão poucos e a promiscuidade tão evidente que, não admira, o noivo de ocasião não tardou em lhe pôr um enfeitado par de cornos na aguçada e untada testa.
Em resultado da encornadura, vem agora o ilustre professor de economia da Universidade do Porto, escovador nos tempos livres, denunciar os membros do Governo socialista de utilizarem meios do Estado para o ajudarem a fazer campanha eleitoral no seu blogue.
Chora Carlos. Chora que quem não chora não mama.
Reitor

Os Donos Dos Portugueses


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Carregar No Botão E Accionar O Rebanho


Os sinos tocam a rebate no PS. O secretário-geral, José Sócrates, decidiu convocar o secretariado, a comissão nacional e o grupo parlamentar para contrariar a falta de diálogo no PS. Mas há quem discorde desta atitude e lamente que Sócrates só se lembre do partido quando está em dificuldades.
O ex-deputado socialista e actual membro da distrital do PS-Porto Pedro Baptista afirma que "o PS não é propriamente um rebanho que avança quando os sinos tocam a rebate só porque o líder está a passar por um momento difícil".
Acusando Sócrates de desrespeitar os estatutos do partido ao não convocar dentro dos prazos fixados a comissão nacional do PS ("que não se reúne há nove meses"), Baptista pergunta: "Por alma de quem é que de repente querem pôr a funcionar as estruturas do partido, quando está meses sem se reunir, e ainda por cima convocando estruturas que não existem nos estatutos, como acontece, por exemplo, com o plenário de militantes da distrital do Porto?" "Isto é um paradoxo!", diz, declarando que o partido "tem vivido numa ditadura do silêncio e agora, porque o líder tem um problema, carrega-se no botão e acciona-se o rebanho".
Baptista classifica de "patéticos" os apelos do secretário-geral para reunir todos os órgãos directivos e frisa que "este não é o Partido Socialista Nacional Alemão". Por fim, pede o funcionamento regular dos órgãos do PS e lamenta que Sócrates tenha apelado ao diálogo "apenas e só por se encontrar numa situação difícil".

Reitor

Capo Di Tutti Capi


Apoiado. O Poder Ao Ramiro.

Se eu tivesse poder, fazia assim: entregava, em regime de concessão, as 50 piores escolas secundárias do país a organizações ligadas à Igreja Católica. Não existe no Mundo ninguém que perceba tanto de Educação como a Igreja Católica. Há dois mil anos que a Igreja Católica está no ramo. E está habituada a lidar com todos os tipos de público. Algumas das melhores escolas do Mundo são geridas por organizações ligadas à Igreja Católica.

Uma excelente ideia do Ramiro a que nenhum Governo dará seguimento.
Entregar as 50 piores escolas secundárias do país (e porque não 50 básicas também?) à Igreja Católica ou às suas organizações seria uma excelente ideia e remédio santo para cura do insucesso escolar e da incompetência dirigente.
Seria... Só que nenhum Governo gosta de passar atestados de incompetência a si próprio. Por isso é que não vão agarrar o repto do Ramiro.
É como o Ramiro diz: a Igreja Católica, directa e indirectamente, está no ramo há dois mil anos. Sabe do assunto. Aliás, não precisamos de ir mais longe: alguém conhece uma escola, básica ou secundária, cuja administração esteja à responsabilidade da Igreja e que tenha maus resultados? Alguém conhece? Tss. Tss. Não há. Simplesmente porque a Igreja não brinca com a educação das crianças e jovens. Nem faz deles cobaias permanentes de inovações educativas de frequência quase mensal.

"Ouvi a instrução, e sede sábios, não a rejeiteis." (Provérbios 8:33)

Reitor

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Para Final De Conversa

Solange Gomes
Reitor

Socialistas Vendem Ao Desbarato A Escola Pública Portuguesa


Ao longo dos últimos 5 anos, vimos e ouvimos dezenas de vezes o chefe e os seus boys e girls a falarem da "Escola Pública", da defesa e valorização da Escola Pública.
Se alguém criticava a "Escola a Tempo Inteiro" - outro escândalo, era contra a escola pública.
Os que criticavam pedagógicamente o "Magalhães" eram contra a Escola Pública. Também eram contra a Escola Pública os que denunciavam os negócios socialistas na área da educação:
Os que viam vantagensnos exames nacionais e nas comparações e nos rankings só o faziam para desvalorizar a Escola Pública, por comparação com as boas escolas privadas... .
Tudo servia para colocar o sucratas e os socialistas ao lado e na defesa da Escola Pública. Os "outros" só a queriam destruir...
Pois, apanha-se mais depressa um mentiroso que um coxo...
Afinal, o Governo do sucratas prepara-se para entregar a uma empresa, por enquanto pública, a propriedade de uma boa parte das escolas secundárias portuguesas, até agora património do Estado.
Não demorará muito e veremos a empresa Parque Escolar vender os terrenos e os edifícios das escolas públicas com "reduzida" frequência de alunos a "empresários amigos", para construção. Para rentabilização de activos, dirão...
Ou então a querer permutar terrenos para construir novas escolas, mais afastadas do centro das cidades, em substituição das actuais escolas secundárias que se foram, convenientemente, degradando.
E os patetas úteis já sairam a terreno.
O Mário Nogueira, enfiando os pés pelas mãos, a defender a "autonomia das escolas" quando deveria era combatê-la porque a autonomia é meio caminho à privatização das escolas.
O Pai da Naçom, lambendo as botas ao poder, a falar em mochilas quando, todos sabemos, não há mochilas que aguetem com o peso dos manuais escolares...
Enfim, as coisas são como são: simplesmente, estamos perante o maior atentado à Escola Pública portuguesa desde o 25 de Abril.

Reitor

Mama Para Os Empresários Amigos


Parque Escolar tem evitado aplicar as normas de transparência previstas na lei


Um escândalo de que ninguém fala. Como se construir 200 novas escolas ou 1.000 é razão para não se respeitarem as regras do Estado de Direito. Como se a "obra" justificasse o atropelo às mais elementares regras de um Estado de Direito. Não justifica.

Não. Se a opção era entre construir novas escolas atropelando o Estado de Direito ou não se construírem novas escolas, era preferível que os alunos continuassem a ter frio em escolas degradadas mas respeitar-se o Estado de Direito.

São inaceitáveis as caneladas que se dão à transparência e ao Estado de Direito em nome de um regime de excepção que tem apenas dois objectivos: transferir milhões de euros do Estado para os empresários amigos e ajudar o P.S. na propaganda política. Os alunos que se amanhem nas novas escolas a cair aos pedaços.
Reitor

Para Começo De Conversa

Paulo Almeida



Reitor

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Uma Ode Ao Cinismo E À Hipocrisia

Atenta à tradução legal do acordo de carreiras, FENPROF rejeita aplicação do "Simplex" a milhares de professores!

A FENPROF condena a utilização do desqualificado “SIMPLEX” avaliativo proposto por Maria de Lurdes Rodrigues, para efeitos de avaliação de docentes contratados, dos que tenham tido avaliações de regular ou insuficiente ou daqueles que concluem o tempo de serviço para progressão durante o ano de 2010. Esta decisão do ME foi tomada à margem de qualquer negociação com a FENPROF, não podendo, por isso, ser invocada qualquer responsabilidade a esta organização sindical nem pelos resultados nem pelos pressupostos que levaram a esta decisão do Governo.

A FENPROF entende que não pode deixar de ser considerada a responsabilidade que sobre esta matéria deve ser atribuída à Assembleia da República, designadamente por parte dos grupos parlamentares do PS e do PSD que impediram que o modelo de avaliação do desempenho fosse suspenso. Esta suspensão, como se confirma agora, teria garantido as condições para uma efectiva substituição do modelo em vigor por outro mais correcto, mais justo e exequível.

Todos nos lembrámos do contentamento mal-disfarçado da FENPROF e da FNE quando o PSD apresentou aquela malfadada recomendação que não suspendia o modelo de avaliação. Para a FENPROF, a recomendação ficou apenas "aquém do desejável". O mais importante é que ia sentar-se à mesa das negociações...
Mário Nogueira disse: "Penso também que já toda a gente percebeu que a divisão da carreira tem os dias contados. O mais importante foi ter obrigado o Ministério da Educação a abrir um processo negocial, com calendarização". O que importava era o processo negocial. Não a suspensão do modelo de avaliação dos professores.

Tivessem os sindicatos feito sentir aos Partidos políticos da oposição que, para eles, MAIS IMPORTANTE que a retoma das negociações era a suspensão pura e simples do modelo de ADD, como aliás sempre defenderam, e hoje não estaria a FENPROF a sacudir a água do capote sobre o PS e o PSD.

E o cinismo sindical é tal que não têm vergonha de dizer que "esta decisão do ME foi tomada à margem de qualquer negociação com a FENPROF". Obviamente, o silêncio da FENPROF foi o preço que pagaram para se sentarem à mesa do Governo.
Cínicos, andam a entreter os professores há semanas com os "horários de trabalho"- fazendo o papel de fiéis intérpretes dos interesses do ME - e esqueceram-se de rejeitar a aplicação do simplex à avaliação feita em 2010.
Estalinistas, só se lembraram dos interesses do seu comité e não dos interesses de dezenas de milhar de professores.

Reitor

A Parque Escolar Não Fez Uma Única Intervenção Que Respeitasse a Lei. Aposto Dobrado Contra Singelo

Estes dois factos são o espelho exacto da Parque Escolar e da política socrática de fazer pelos amigos. A Parque Escolar fez obras à pressa e de acordo com os calendários eleitorais, fez obras de má qualidade e ainda fez ruir obras novas de beneficiação das instalações escolares: salas de informática, laboratórios de ciências e bibliotecas escolares, todas inauguradas nos últimos 8 anos.

A Parque Escolar é uma entidade criada exclusivamente para dois fins: para dar "cobertura legal" à transferência de milhões de euros do Estado para as "empresas amigas" e para fazer propaganda política.

Quando houver tempo, quando a justiça e as instituições que fiscalizam o Governo e a utilização dos dinheiros públicos tiverem tempo para averiguar, basta-lhes seguirem esta pista:

a) Verificar os concursos e contratos efectuados, quer com as empresas de construção civil quer com as empresas de apetrechamento das escolas novas em maquinaria e equipamento. Verão concursos com fotografia.

Do ponto de vista político, também se poderia fazer uma análise à lista das escolas que foram alvo de intervenção. E pedir respostas exactas e comprovadas para as seguintes questões: quais os critérios para as intervenções? Porquê essas e não outras escolas? Também aqui haverá surpresas.

Reitor

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Obviamente

Paulo Rangel pede «afastamento dos dois administradores da PT» nomeados pelo Governo

Reitor

À la Gauche de la Gauche. Certainement, Mais...

"Apesar da recente retórica em torno da "autonomia da escola", uma promessa insistentemente repetida mas eternamente adiada em termos minimamente substantivos, tem-se assistido a fenómenos de recentralização que asseguram o protagonismo insular das equipas governativas e respectivos aparelhos administrativos. A última orgânica do ministério da educação, aprovada pelo XVII governo constitucional, é exemplo disso mesmo, tal como o reduzido número de contratos de autonomia assinados, independentemente das críticas que vêm sendo apresentadas a esta figura, normativamente estabelecida há mais de uma década. Ao mesmo tempo que os discursos autonómicos se generalizam, sem consequências visíveis, emerge, pelo contrário, um maior protagonismo do governo, seja através da tradicional produção normativa e hiper-regulamentadora, seja por intermédio de novos dispositivos de governamentalização da administração central, das direcções regionais e, sobretudo, das escolas. A este propósito, a criação do conselho das escolas tem-se revelado, até agora, mais um elo de ligação entre o governo e as escolas, garantindo a centralidade do primeiro, do que um fórum de expressão das segundas e um locus de concertação e produção de políticas participadas.

Entre outros, dois fenómenos emergem da situação acima descrita. Em primeiro lugar uma disputa sem precedentes pelo protagonismo e pela visibilidade pública entre governo, e administração, e as escolas, com o resultado que é do conhecimento de todos; os protagonistas centrais do ministério da educação reafirmaram-se como os mais importantes actores político-educativos, tornaram-se notícia incontornável, concentraram sobre si todas as atenções, frequentemente em termos personalizados...

Em segundo lugar, assiste-se a um processo de reificação das escolas, inscritas no discurso governamental como entidades mais ou menos abstractas e homogéneas, como se não fossem habitadas por actores concretos e atravessadas por múltiplas racionalidades... Não por acaso, em todos os conflitos que opõem ministério e professores, o que nos é assegurado é que, independentemente das agendas sindicais ou da expressão das associações ou movimentos de professores, "as escolas" já estão as aplicar a legislação, já estão a resolver os problemas, a encontrar soluções...porque são a favor, e não contra, porque, no limite, seriam mais independentes e representariam melhor o interesse público.

Licínio Lima. Ler o resto aqui.

Reitor

A Homossexualidade É Uma Anomalia


Reitor

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Ninguém nos condiciona a partir de cima, do lado ou de baixo. Connosco Só Por Trás

O Marcelino e o Leite ficaram muito mal na fotografia das escutas. A investigação do SOL veio provar que, quer um quer outro, caprichavam por responder bem e depressa aos pedidos do Oliveirinha.
Hoje, a Direcção do Marcelinho, numa Nota da Direcção que tresanda a hipocrisia e cinismo veio tentar virar o bico ao prego. Até chega a agradecer ao SOL
Diz o Marcelino - o tal que só fala com o oliveirinha - que o DN continua fiel aos princípios.
E que ninguém o condiciona, nem de cima, nem de lado, nem de baixo. Pois, que seja.
Mas, utilizando a terminologia granadeira do Presidente do Conselho de Administração da maior empresa pública portuguesa, que sabe do que fala, diria eu que o Marcelino foi enrrabado pelo José António Saraiva. Por sinal ficou a rir e agradeceu.

Reitor

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Antídoto Para Um Golpe De Estado Judicial

A justiça portuguesa está a ficar como a política: sem vergonha.
A providência pretende acautelar, cobrir e velar a justiça portuguesa. Uma parte da justiça, politicamente vendida, que cobriu o Sucratas desde a primeira hora.
Esta providência já não pretende acautelar o bom nome a a honra do ingº que a perdeu há muito. Nem o bom nome de Rui Pedro Soares que, como o SOL de 6ª feira mostrou nunca o teve.
Esta providência é levada a cabo para cobrir dois altos magistrados da nação da lama em que se atolaram: o Presidente do supremo tribunal de justica e o procurador geral da república, das bananas.
Por isso, contra a violência e o vilipêndio moral, apelo ao José António Saraiva que publique.
Publique e, no sítio do nome do acautelado (amigo do sucrates) "RUI PEDRO SOARES", escreva "O POLVO" que nós sabemos a quem se dirige.
Força nisso.

Reitor

Ide. Ide Atrás Dos Balões

Os propagandistas do costume já lançaram um balão:

O Ministério cedeu nas provas de recuperação

A palavra mágica é "cedeu".
Dito assim, pelos próprios sindicatos, é como se o ME tivesse cedido alguma coisa no braço de ferro que faz há meses com os professores.
E a alegria sindical foi tanta que há pategos a olhar para o ar. Para o balão:


«O fim da obrigatoriedade destas provas e a simplificação dos procedimentos disciplinares são medidas importantes para aliviar a carga horária dos docentes», explicou ao SOL João Dias da Silva da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE).

Mas, desde quando o estatuto do aluno tem alguma coisa a ver com a carga horária dos docentes? Parece coisa de spin doctor.

Fico sem saber, João, se te deu uma cegueira momentânea ou se estás a fazer o "jeito" à Sorrisos. Ou será que o teu contentamento é uma espécie de "Brufen", neste caso, auto-prescrito para as dores de cabeça que te esperam por teres assinado o acordo?
Olha que o Nogueira não ficou a olhar para o balão. E onde viste "importância", o Mário viu "irrelevância". E viu bem.
Quoque tu Ramiro?

Reitor

"Neste estado de coisas, já não basta mudar, é preciso romper"


Uma ruptura política assente na “disciplina financeira, dinamismo económico, rigor na educação, agilidade na justiça, equilíbrio social e inovação territorial”. “Neste estado de coisas, já não basta mudar, é preciso romper.”

O Candidato oferece apenas “trabalho, esforço e sacrifício”, no sentido de “reerguer o país, de o tirar do marasmo, de lhe devolver a esperança”. “A esperança, essa que veio a ser o último direito que os socialistas nos espoliaram. Somos hoje, desgraçadamente, um país sem esperança. Como disse Sá Carneiro. ‘Portugal não pode ser isto e não irá ser isto’”.

Reitor


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

The Bloody Friday

José Sócrates acusou o “Sol” de ter praticado um crime ao divulgar escutas no artigo publicado na sua última edição. Como reage a esta acusação?
Quer-se fazer crer que estas escutas não têm nada a ver com as que foram arquivadas pelo procurador-geral da República (PGR) e pelo presidente do Supremo Tribunal, invocando que o que foi arquivado foram as escutas do primeiro-ministro. Mas estas escutas estão exactamente no mesmo lote das do primeiro-ministro e fazem parte do lote de escutas arquivadas. Como vários advogados já sustentaram, não há recurso das decisões do presidente do Supremo. Assim sendo, esta parte do processo está arquivada definitivamente e não está sujeita a segredo de justiça.


Mas há quem defenda que há violação por estar a decorrer um processo.
Está-se a procurar, com artifícios legais, esconder a questão substancial. O que verdadeiramente está em causa é a decisão do PGR e do presidente do Supremo ao mandar arquivar estas escutas, porque os indícios, as suspeitas e os factos são tão fortes que só não vê quem não quer. Não pode tomar-se uma decisão de arquivar só porque sim. O despacho de arquivamento não está sustentado. O que está em causa é que a cúpula do aparelho de justiça tentou esconder e camuflar as escutas.


Essa ideia é baseada apenas nas escutas já publicadas pelo “Sol”?
Não só. Esta semana vamos continuar a publicar algumas coisas e vai ficar clara outra investida contra outro grupo de comunicação social, que também é indesmentível. Isto é uma grande operação. Para não falar do que aconteceu com o “Sol”, que foi alvo de chantagens e de tentativas de encerramento por parte do BCP, como foi anunciado em devido tempo.


Como reage à acusação de estar a fazer “jornalismo de fechadura”?
Reajo com muito orgulho. O grande jornalismo é aquele que vai aos bastidores, que vai atrás da cortina ou do buraco da fechadura. O trabalho jornalístico que verdadeiramente enobrece a imprensa é aquele que consegue desmontar e pôr a nu as coisas que o poder político, económico, judicial ou religioso pretendiam manter escondidas e camufladas e denunciar determinadas actuações ilegítimas do poder, e em que há notória cumplicidade do poder judicial.


Concorda com a ideia de que vivemos os tempos mais difíceis para a liberdade de expressão desde 1974?
No único almoço que o “Sol” teve com Sócrates em São Bento, ele às tantas disse-me que “isto de a gente tentar comprar jornalistas é um disparate, porque a melhor forma de controlar a imprensa é controlar os patrões”. Foi extraordinário o desplante de ter dito isto e depois ter posto esse plano em prática. De há algum tempo para cá, a sua estratégia tem sido controlar os patrões: foi o “Diário Económico” comprado pela Ongoing, a Controlinveste através do financiamento bancário, a TVI através da compra pela PT e depois com a Ongoing e por aí fora. A pouco e pouco, o que a gente vê é que a margem de liberdade começa a ser muito limitada através desse mecanismo simples: entrar por cima, sobretudo num período de crise económica, em que todos os grupos vivem com dificuldades financeiras e em que a chantagem e o controlo têm repercussões enormes, porque toda a gente tem medo de ter dificuldades de financiamento ou de publicidade se estiver contra o governo.
José António Saraiva

Reitor

Palavras de Ordem: VAI-TE EMBORA MENTIROSO

MENTIROSO, MENTIROSO, MENTIROSO...
Reitor

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Três Títulos Esclarecedores


Reitor

Professores - O Cerco Das Velhas Ideologias

Agora que os agentes promotores do radicalismo inconsequente lançam poeira sobre os professores, tentado que não enxerguem os aspectos nocivos decorrentes do acordo entre os Sindicatos e o Ministério da Educação, é preciso abrir bem os olhos e contrariar a inacção dos professores e dos seus movimentos, que os sindicatos e ME vão entorpecendo para ver se escapam do buraco negro que criaram.

Finalmente começa a perceber-se a inutilidade do acordo.
Inútil porque, afinal, o velho modelo de avaliação dos professores se vai manter ainda por longos meses, o que não deixará de ser um óbvio sinal da derrota que sofreram todos os professores que participaram nas recentes lutas contra esse modelo.
Acordo inútil, porque veremos os dentes crescerem nas galinhas ainda antes de o ME e os sindicatos conseguirem fazer uma tradução adequada na legislação do que fixou acordado. Aguardemos serenamente.

Entretanto, o primeiro desafio dos professores é não adormecerem com a conversa sindical. Nem com os sorrisos ministeriais.
É lutarem por um modelo de avaliação justo – porque o que vai nascer do acordo não tem hipóteses de ser justo – e não perderem tempo a combater os horários de trabalho ou a distribuição de serviço ou o modelo de gestão, como defendem alguns agentes comunistas, há mais de 30 anos disfarçados de professores.
A batalha mais dura dos professores será a de se libertarem, de libertarem o seu trabalho e a sua acção enquanto educadores das perniciosas ideologias socialistas, comunistas e demasiado esquerdistas, que dominam a educação há mais de 30 anos, por sinal.
A verdadeira batalha dos professores tem de ser feita contra as ideias e contra aqueles que dirigiram a educação nos últimos 35 anos e que a puseram ao nível que está hoje.
Os sindicatos subjugaram os interesses da Escola Pública aos interesses dos professores. Confundiram a escola com os professores e, no entretanto, nunca se preocuparam com os interesses dos alunos. Os sindicatos manietaram sucessivos ministros da educação e sequestraram todas as políticas educativas capazes de credibilizar a Escola Pública.
Os ideólogos da esquerda dirão que, nos últimos 35 anos, a escola e a educação não poderiam estar muito melhor porque a escola se abriu a todos. Ah! A culpa foi da democratização da escola.

Professores! Não se deixem enganar.
Aqueles que defendem que para vocês horários de 20 horas semanais, enganam-vos.
Os que disserem que os apoios, as actividades de enriquecimento e complemento curricular devem estar na componente lectiva, enganam-vos. Não há Estado que aguente tamanho despautério.
Quem conhece as escolas e o mundo em que vivemos não pode querer voltar à gestão das escolas tipo comité central, onde manda o mais forte e vence a lei das votações de braço-no-ar. Escolas com “gestão democrática”, diziam eles. ..
Foram os saudosistas da "gestão democrática" que nos trouxeram até aqui. Que deixaram o Estado exangue com os seus horários de 6 e 7 horas de aulas por semana e com direito a um professor suplementar para dar apoio aos seus próprios alunos; com um ou mais "dias livres" com 4 meses de férias por ano; com dois dias de falta por mês por conta desses 4 meses de férias; com dispensas para formação, para consultas, enfim, com todas as condições para trabalharem se apetecesse e durante as horas que apetecesse. Uma autêntica "República dos Professores". Mamaram tanto que agora os professores mais novos passam fome.

São contra os Reitores e contra o "Estado Central" que tudo controla e tudo decide. Querem que os professores tenham mais "poder" nas escolas e que decidam. Quando houver responsabilidades para apurar e contas a pagar, é o Conselho-De-Qualquer-Coisa o responsável. Nunca nenhum deles nem ninguém em particular.
É isto que temos que combater, é contra esta matriz anti-democrática que é necessário cerrar fileiras.
Não se deixem enganar.

Reitor

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Perfeitos Representantes Do Povo

O Parlamento português - a Casa da democracia - aprovou uma lei que impede o consumo de tabaco em edifícios públicos.
A Lei nº 37/2007 proibe expressamente que se fume em edifícios onde estejam instalados órgãos de soberania.

Artigo 4.º
Proibição de fumar em determinados locais
1 — É proibido fumar:
a) Nos locais onde estejam instalados órgãos de soberania, serviços e organismos da Administração Pública e pessoas colectivas públicas;

Os deputados portugueses - o povo, afinal - têm uma capacidade de descernimento acima da média europeia, tal como os portugueses, Deus os tenha - e que se afere por dois pequeníssimos mas notáveis detalhes:
1 - A fineza e seriedade dos deputados portugueses
Os deputados portugueses, em nome do povo, pois claro, puseram - termo exacto para descrever um dos detalhes - puseram, dizia eu, o deputado Lelllo a presidir ao Conselho de Administração da Casa da Democracia. Por favor parem com as gargalhadas.
O deputado Lelllo, amigo de Licínio Bastos e do António Braga está acusado por um socialista de trocar cargos e comendas públicas por dinheirinho para o partido. Acusam-no, mas só pode ser inocente pois, se assim não fosse, os restantes deputados não o teriam escolhido para presidir ao Conselho de Administração da Nossa Casa.
2 - O sentido de justiça e de equidade dos deputados portugueses
Os deputados portugueses, o povo, afinal, são dos mais justos e integros da europa, havendo no mundo apenas um só país cuja integridade, lisura e sentido de justiça dos deputados se equivale: a Venezuela de Chavez.
Esta é a bitola por que se afere a seriedade, a equidade e o sentido de justiça dos deputados portugueses.
Deus lhes ilumine sempre o caminho.

Sabendo isto, que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas, (I Timóteo 1 : 9).

Reitor

Espero Que Teixeira Dos Santos Não Se Demita Por Causa Deste Despautério


O escândalo está todo aqui. As ameaças de demissão do Sucatas não eram para levar a sério. Nem era para levarmos a sério Teixeira dos Santos quando afirmou "há linhas que não podemos transpor".
Há linhas que se transpõem facilmente. Os socialistas no Governo não respeitam a linha da decência e do decoro. Para estes boys vale tudo.
Vejam que o António Braga recruta para trabalho à borla. Sim, sim, o Braguinha que anda sempre mancomunado com o Lello (se um deles fosse mulher, diria que parecem amantes), segundo se diz, a vender cargos públicos por apoios partidários.
Com exemplos de "alto nível" como estes - mais de mil nomeados em três meses - como pode algum português criticar a transferência de 50 milhões para a Madeira?

Reitor

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Não, Não Estamos À Espera De Um Haraquiri

Sabemos de que fibra sois feitos. E da grandeza dos vossos princípios.
Tenham um pinguinho de vergonha. Vão-se embora.

Reitor

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Duplipensar

O Ramiro tem uma carta do Director Regional de Lisboa.
Ok. tudo Bem
Eu tenho duas.


E qual delas a melhor.
A primeira diz que se deve aguardar até chegarem orientações sobre a configuração futura do modelo de avaliação.
Na segunda, parece que já não é necessário aguardar. O velho modelo serve.

E esta segunda cartinha tem o condão de mostrar a bondade, pertinência e ganhos obtidos com o acordo ME/Sindicatos. Mal o assunto arrefeceu, toca a aplicar o modelo que, na prática, tinha sido suspenso e revogado.
Afinal, parece que a Avaliação está de novo em marcha.

Reitor

No Comments


"Havia que atingir o primeiro-ministro sempre", lamentou Marinho Pinto,

Reitor

Mentiroso Uma Vez, Mentiroso Um Cento


O SOL revela os despachos dos investigadores do ‘Face Oculta’, em que estes defenderam um inquérito ao mais alto nível: estava em curso um ‘plano’, com o primeiro-ministro à cabeça, para controlar a TVI e outros media.

Agradeço ao Director do SOL, um louco como o Mário Crespo, a coragem pessoal e a integridade moral que tem demonstrado ao publicar notícias que põem a nu o miserável carácter e o retorcido código ético do Primeiro-Ministro de Portugal. Já nem a dignidade do cargo se respeita.
Louvo a sua coragem em denunciar os ataques de que o seu jornal tem sido alvo, lançados por uma autêntica vara política. Suínos da pior espécie que se passeiam pelas altas instâncias públicas, dominam os cordelinhos do poder e controlam o orçamento nacional e as empresas públicas em benefício exclusivo dos seus interesses pessoais e de grupo.
Ler o SOL de sexta-feira, dia 5/02/2010, e dá-lo a conhecer aos portugueses, especialmente aos mais jovens, é uma obrigação intelectual, profissional e moral de qualquer professor que se preze.
As primeiras páginas do SOL devem ser lidas em voz alta nas aulas de Formação Cívica, de Área de Projecto e de Filosofia para que os mais jovens, afinal os portugueses de amanhã, consigam escapar, não ao pântano como dizia o outro, mas à pocilga para onde os seus pais os empurram há 5 anos.
As primeiras páginas do SOL deveriam ser lidas, em voz alta, em todos os serviços públicos portugueses, especialmente nos Tribunais e no Ministério Público: o Procurador Geral e o Presidente do Supremo deveriam ficar em casa e renunciar aos mandatos, por fax, para nos libertarem da suprema vergonha de termos de olhar, mais uma vez que seja, para as suas caras.
Vergonha, desfeita, compadrio, imoralidade e indecência é o que os portugueses de carácter vêem no SOL de ontem.
Reitor

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Isabel! Não Achas Que

O Plano Nacional de Leitura
A Comissão de Acompanhamento do Programa Mais Sucesso Escolar
A Equipa do Projecto Educação para a Cidadania

E todas as outras comissões, equipas e grupos de trabalho que o Ministério da Educação amamenta são uma espécie de atestado de incapacidade técnica e política? Para além, claro, do objectivo primeiro: dar tacho aos amigos.

Perguntar não ofende.

Reitor

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Não Há Direito!

Há mais de 20 anos a prostituir-se na berma das estradas, Maria Fraga está "cansada" e quer deixar a "má vida", mas diz que não consegue porque a Segurança Social nega-lhe a atribuição do Rendimento Social de Inserção (RSI), "por preconceito".


Estou solidário com a Maria Fraga. Lá por não ter tido acesso à Educação Sexual Em Meio Escolar, não se devia vedar à Maria o acesso ao RSI. Uma injustiça na cara do povo.

Agora que já não podes com a tua vida, Maria, porque não vais à DREC e pedes para te colocarem numa escola, pertinho de casa, para ensinares Educação Sexual em Meio Escolar?

Tenta! Quem sabe?
Olha o endereço é este:
Endereço postal:Direcção Regional de Educação do CentroRua General Humberto Delgado, 3193030 - 327 COIMBRA
Horário de atendimento ao Público:10:00 - 12:00 horas15:00 - 17:00 horas
Telefones:GERAL 239798800


Reitor

Não Admira Que...

Não admira que num país assim emerjam cavalgaduras, que chegam ao topo, dizendo ter formação, que nunca adquiriram, que usem dinheiros públicos (fortunas escandalosas) para se promoverem pessoalmente face a um público acrítico, burro e embrutecido... (Clara Ferreira Alves)

Reitor

Num Momento Destes, A Verdade Não Se Pode Esconder

Tenho em comum com Mário Crespo o facto de trabalharmos num grupo onde nada disto acontece (felizmente não será o único). Talvez não estejamos inteiramente preparados para o mundo 'lá fora', onde as palavras têm de ser medidas, onde não se pode escrever preto no branco, como aqui faço, que Sócrates é o pior primeiro-ministro no que respeita à Comunicação Social; o único que telefona e berra com jornalistas, directores, com quem pode. O único em que nestes mais de 30 anos que levo de vida jornalística, se preocupa doentiamente com o que dizem dele, em vez de mostrar grandeza e fair-play com o que de errado e certo propaga a Comunicação Social.

Lamento dizê-lo, tanto mais que é nosso primeiro-ministro e seguramente tem trabalhado muito e o melhor que sabe.

Mas é a verdade, e num momento destes a verdade não se pode esconder.

Henrique Monteiro, Director do Expresso

Adenda: Sócrates é uma ameaça à liberdade

Reitor

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Acontece que o director do JN, vendo a mama a fugir ficou com dúvidas. Sérias dúvidas.


Seria notícia ou seria opinião: eram estas as dúvidas nocturnas que assolavam José Leite Pereira, o insigne director do Jornal de Notícias do Porto, leal e invicta cidade.

De mãos na cabeça, José Leite pensava numa solução para o problema.
De madrugada, já fedentinosa cobardia escorria para o Douro, José Leite decidiu: não publicaria o artigo do Mário Crespo sem antes investigar.

O Fim da Linha
Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.
Mário Crespo
Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicacado hoje (1/2/2010) na imprensa.


Uma "calhandrice", disse o Lacão

Reitor

A Culpa É Dos Espanhóis

Os números do desemprego continuam a bater sucessivos recordes em Espanha.

No último trimestre de 2009 foi atingida a percentagem mais elevada em 12 anos:
18,83% e, em termos absolutos, o número de desempregados alcançou o máximo histórico de 4,3 milhões de pessoas.

A Espanha tem sido o país da Zona Euro mais castigado pela profunda crise económica mundial, assistindo há três anos consecutivos a subidas no desemprego.

Os Espanhóis ainda não perceberam qual é o verdadeiro problema espanhol.
Eu explico: o maior problema de Espanha são as escolhas políticas que os espanhóis fizeram.
O maior erro dos últimos anos que os nossos vizinhos cometeram foi terem escolhido um Governo socialista. O maior problema espanhol chama-se Zapatero. A crise espanhola tem um nome: PSOE.
Reitor