quarta-feira, 30 de abril de 2008

O Grande Pedagogo

Pinto da Costa dá lição a alunos do "Carolina"
E a Presidente do Conselho Directivo agradece embevecida:

E a Directora da DREN, Margarida Moreira diz que todos somos poucos para a educação:

Eu diria à Dra. Margarida que, em alguns casos, são demais a querer ajudar. Alguns portugueses são tão visíveis, tão visíveis que estão nitidamente a estorvar. E a deseducar. Não acha Dra. Margarida?

Que afinidades haverá entre Pinto da Costa e Margarida Moreira?

Serão da mesma ordem de razão que as afinidades existentes entre Valentim Loureiro e Maria de Lurdes Rodrigues, a quem este elogiou efusivamente no Encontro da CONFAP em Gondomar?

Só um pedagogo da categoria de Pinto da Costa para participar no projecto educativo de uma escola portuguesa. Só na Escola Secundária Carolina Michaelis. só com alunos do 9ºC!

Reitor

domingo, 20 de abril de 2008

Um tiro vários melros...socialistas, pois claro!

Ana Benavente aproveita o PÚBLICO para disparar em todas as direcções. Claro que o alvo é o ingº Sócrates:
1 - São os socialistas que não dão trabalho aos portugueses e, quando dão, é emprego precário.

2 - É o governo socialista que nega aos portugueses o referendo do Tratado de Lisboa.

3 - São as Lojas do Cidadão que eram excelentes no tempo do Guterres e agora não prestam.

4 - É a governante do governo socialista MLR que chantageia as escolas e quer acabar com as CERCI.

5 - É um governo socialista que inventa o pagamento de taxas de adopção.

6 - É um apelo ao "povo", especialmente ao povo socialista para vir à rua no 25 de Abril e no 1º de Maio.

E, por fim, uma bicada pessoal ao senhor doutor Jorge Coelho:

"Todos os dias a democracia perde um pouco da sua luz, da sua cor, do seu brilho, da participação dos cidadãos. Tal como havia feito Ferreira do Amaral que, depois de negociar com a Lusoponte, saiu do governo para a dirigir, foi depois Pina Moura que deixou a política para altos saltos económicos; agora é Jorge Coelho (a quem desejo as maiores felicidades pessoais) que, ex-ministro das Obras Públicas, passa a administrador executivo da Mota-Engil. Os comentários são unânimes. "São todos iguais." Servem-se da política, não têm qualquer sentido de serviço público. Que mal isto faz à democracia!Eu não gostaria de ver os políticos em situações profissionais difíceis, claro, mas tanta ascensão e, há que dizê-lo, tanta promiscuidade entre altos cargos privados da economia e a política ferem a legitimidade democrática. O povo eleitor não tem lugar nesta mercantilização da política. E quando um trabalhador modesto se dirige ao Centro Nacional de Pensões, com anos e anos de descontos e lhe é dito "olhe que o senhor não pode continuar, depois, a trabalhar na área em que se reforma"..., esse cidadão sente que há vários países. Só posso protestar, ressentidamente".

Com socalistas assim o ingº Sócrates não precisa de oposição.

Reitor

Tens de dividir o subsídio

"A nova Confederação Nacional Independente de Pais e Encarregados de Educação (CNIPE) garante que reúne metade do actual movimento associativo de pais, apesar de a Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) afirmar reunir "a quase totalidade das estruturas regionais". A CNIPE - cuja estatutos foram ontem aprovados em Peniche - diz que junta já organizações regionais e concelhias que, somadas representam "à volta de 600 votos".
Segundo as notícias, em 2006 a CONFAP recebeu do Governo 155.000 euros de subsídios, num total de 166 mil euros de receitas. Estes subsídiozecos foram já motivo de ameaça de processo judicial a este vizinho.
O problema do AA é que vai ter de os dividir com a Maria José Viseu. Pouca coisa, 77.500 euros, pelos valores de 2006. Penso que ainda chegará para dar umas voltitas a Portugal e para manter as louvaminhas à Sra. Ministra.
Reitor

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Mitos e conversa fiada

Hoje foi assinado o "entendimento" entre ME e a Plataforma Sindical. Mais mês, menos mês e provavelmente antes do final do ano lectivo, teremos em letra de lei as novas regras de avaliação para este ano lectivo. Haverá uma pseudo-avaliação este ano e uma prometida avaliação em 2009. Veremos o que o tempo nos diz.
Também ficámos a saber que o "entendimento" não é muito claro. Ou melhor, que pesa nas consciências dos negociadores. Este canta suavemente mas já não nos adormece. Estoutro aponta já as armas aos próximos adversários limpando, pelo caminho, a metade descontente.
A avaliação dos professores vai continuar a ser um mito. Um mito e muita conversa fiada.
- Não haverá mais notas de "regular" e "insuficiente" do que que aquelas que houve de "Não Satisfaz" nos últimos 10 anos.
- Os maus professores não serão removidos do sistema.
- As notas negativas dadas este ano e no próximo são a brincar. Não valem.
- A qualidade do ensino não vai melhorar por aqui.
- Os resultados escolares serão falseados.
- Ao fim de 2 anos já todos se adaptaram as novas regras e trabalharão, não para os alunos, mas sim para a avaliação.
- As reclamações serão tantas que este "modelo" de avaliação cairá com o próximo governo.
Reitor

terça-feira, 15 de abril de 2008

De como a velocidade está intimamente ligada ao tamanho do instrumento

Bem me queria parecer...


Não haverá, também, alguma relação entre o número de caracóis e caracoletas na cabeleira de certos políticos e o tamanho dos respectivos instrumentos...de avaliação?

Reitor

domingo, 13 de abril de 2008

De como os lambe-botas e os que gritam contra o Salazar fazendo pior do que ele, vêem o "entendimento"

O "sindicato do crime" contra os professores esteve todo a favor da "entente" entre a Plataforma Sindical e a ME.

Do Me não é de admirar a satisfação pelo acordo. O ME recuou até "à parede", no caso até ao ingº Sócrates.
Os outros dois lambuzos disseram aquilo que há muito se sabia iriam dizer: com um ouvido nos noticiários, lá foram soletrando as palavras que vinham da 5 de Outubro. Pobres diabos.
Vejam as posições dos Almeidas:
Albino "abaixo o Salazar" Almeida
Muito "satisfeita" com acordo, CONFAP destaca que interesses dos alunos foram defendidos
O presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais (CONFAP) mostrou-se hoje muito satisfeito com o acordo alcançado entre o Ministério da Educação e os sindicatos, considerando que os professores souberem defender os interesses dos alunos.
"Só podemos ver com muita satisfação que tenha havido entendimento", disse à Agência Lusa Albino Almeida, acrescentando que é um "momento de regozijo para pais, associações de pais, alunos e escola pública".
Lembrando o apelo que fez no início de Março para que "professores e Ministério da Educação parassem com o clima que estava a ser criado nas escolas" em vésperas do início do terceiro período e dos exames, o presidente da CONFAP congratulou-se por os interesses dos alunos não terem sido afectados.
"Sempre acreditámos que os professores saberiam por os interesses dos alunos à frente das suas justas reivindicações", afirmou. Albino Almeida apelou ainda para que este processo seja tido como exemplo e não se repitam situações semelhantes no futuro
.

E do:

Álvaro "Moço de Recados" Almeida
Acordo alcançado é "importante" e "positivo" - Conselho das Escolas
O presidente do Conselho das Escolas, Álvaro Almeida dos Santos, classificou hoje de "importante" e "positivo" o acordo alcançado esta madrugada entre o Ministério da Educação e dos sindicatos, relativo ao processo de avaliação dos professores.
"O acordo é importante e acaba por ser positivo", disse Álvaro Almeida dos Santos à Agência Lusa, sublinhando que "permite devolver o clima de serenidade às escolas".
O presidente do Conselho das Escolas destacou a excepção aberta para os professores contratados que obtiverem as classificações de "regular" ou "insuficiente", que estarão condicionados a uma nova avaliação a realizar no ano seguinte.
"Parece-me que a não existência de consequências negativas a partir de uma avaliação, sem ser confirmada numa avaliação seguinte, serena alguns ânimos que pudessem existir", afirmou o responsável.
No futuro, Álvaro Almeida dos Santos defendeu que será "útil e necessário o acompanhamento que vier a ser feito, no sentido de identificar os problemas que vierem a ser encontrados para o aperfeiçoamento do modelo" de avaliação.
O responsável salientou o "papel relevante" que o Conselho das Escolas terá nesse acompanhamento do processo, juntamente com o Conselho Científico de Avaliação dos Professores.
O Conselho das Escolas, dirigido por Álvaro Almeida dos Santos, é um órgão consultivo do Ministério da Educação, constituído com o objectivo de contribuir para uma participação mais efectiva das escolas na definição da política educativa.
"São apenas os contratados e os que estão para progredir na carreira. Em média, são um ou dois por escola. É uma carga de trabalho perfeitamente aceitável", sublinhou
.
Reitor

Como o "entendimento" com a Plataforma é um bom acordo para os professores e um recuo até à parede para o ME

Porque é que o ME recuou em toda a linha?
Porque:
1 - Em Janeiro, publicou um modelo de avaliação dos professores para aplicar até Fevereiro que nunca se aplicou. Agora vai aplicar-se um modelo de avaliação reduzidíssimo: dos 9 parâmetros a avaliar pelo PCE e pelo Coordenador de Departamento vão avaliar-se apenas 2: A -Nível de Assiduidade e cumprimento do Serviço distribuído e D - Participação do docente em Acçãoes de Formação Contínua.
2 -O ME, percebendo que os prazos previstos para a avaliação eram impossíveis de cumprir, resolveu "flexibilizá-los" sem qualquer suporte legal.
3 - Com as datas mais flexibilizadas e percebendo que, mesmo assim, as escolas não estavam a corresponder, o ME acordou um "entendimento" com os seus funcionários dos órgãos de gestão das escolas de que resultou o processo simplificado, o tal que nunca chegou a conhecer a luz do dia e, muito menos, a ser transposto para diploma legal. Ainda na semana passada, havia escolas que nada sabiam sobre este "entendimento” com o Conselho das Escolas.
4 - Passados alguns dias, o "entendimento" com os seus funcionários já não servia para nada e o ME recuou novamente, voltando a fazer, ontem, um novo "entendimento" com os sindicatos. Este recuo suspendeu para já, a crise que lavrava nas escolas e colocou um ponto final em algumas das pretensões de alguns membros do CE.
5 - Para o ME, o modelo de avaliação começou por ser o alfa e ómega da autonomia das escolas e da melhoria dos resultados escolares. A avaliação permitiria distinguir os melhores professores e corrigir os piores e melhorar os resultados dos alunos. A avaliação deveria ser feita de acordo com cada escola. Nunca se suspenderia o novo modelo de avaliação, etc, etc… Bastaram umas semanas para todo este discurso ir por água a abaixo e a Ministra aceitar o princípio da universalidade dos parâmetros da avaliação
6 – Inicialmente, todos os professores tinham de ser avaliados. O ME foi recuando até que, sob ameaça de não renovação de contratos nem de progressão nas carreira, apenas 7000 professores serão avaliados. Digo: classificados.
7 – Na propaganda do ME, haveria avaliação da preparação de aulas, haveria aulas assistidas (o melhor mecanismo, segundo a Ministra, de melhoria dos resultados escolares dos alunos), os professores seriam avaliados pelo coordenador e pelo PCE, constituiriam um portefólio, seria avaliados pelo “empenhamento em qualquer coisa”, pela melhoria dos “resultados escolares” dos alunos”, pela disponibilidade para apoio pedagógico e, aqui chegados, na hora da verdade, NADA disso conta. apenas um número insignificante de professores será avaliado. E será avaliado apenas pelas faltas que deu. Não podia ter havido maior recuo, excepto se o processo tivesse sido suspenso.
8 - Ainda há alguns dias, o Me defendia que cada escola teria "autonomia" para avaliar com grelhas e parâmetros próprios. "Avaliação contextualizada", dizia-se. Agora aceitou-se aquilo que o bom senso há muito mandava: há regras únicas e universais para a avaliar os docentes.
9 - Diz a ME que continua em vigor o modelo de avaliação dos professores. No entanto, os professores vão ser avaliados, este ano, por regras que não constam do Dec. Reg nº2/2008.

Porque é que este "entendimento" é bom para as escolas?
Porque:
10 - Retira toda a carga dramática que estava sobre as escolas e os professores, deixando-os respirar e pensar.
11 - Evita a maioria das barbaridades que muitos CEs estavam a cometer ao aplicar as anteriores fichas de avaliação e a fazerem uma avaliação "simplificada" absolutamente arbirtária e, em muitos casos, estúpida.

Enfim, diz o ingº que se mantém tudo na mesma: nem a Ministra foi demitida nem a avaliação foi suspensa como os sindicatos e a oposição queriam. Pois. Ele é que sabe.
Reitor

sábado, 12 de abril de 2008

Bom entendimento entre os sindicatos e o ME

Concordo que o "entendimento" entre a Paltaforma de Sindicatos e o ME foi positivo para os professores, para as escolas e para a educação. Estão de parabéns todos os professores e os seus representantes legais - os sindicatos.
Mário Nogueira (e os seus colegas sindicalistas) deu a cara por uma decisão difícil mas que considero muito positiva para os professores. Confesso que o comunista Mário Nogueira me surpreendeu pela flexibilidade e equilíbrio que colocou nestas negociações. Um ponto positivo para um dirigente comunista.

O modelo de avaliação (Dec. Reg. 2/2008) é muito complexo, contém erros crassos e é impossível de aplicar - hoje e no futuro - como já muitos escreveram. O "entendimento" de ontem foi a extrema-unção deste modelo que aguarda agora as exéquias.
O Ingº deve começar já fazer os convites para, em Setembro, ter um novo ME
Reitor

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Apanha-se mais depressa...

Pelo Umbigo fiquei a saber da posição tomada pelos docentes da Escola Básica de 2º e 3º Ciclos de Bocage:
Com o objectivo de devolver às escolas, no imediato, a serenidade indispensável para que o ano lectivo termine sem perturbações mais graves do que as já existentes, propomos que o Ministério da Educação:
- Suspenda a aplicação do processo de avaliação dos Professores até ao final do presente ano lectivo e possibilite um debate o mais alargado possível nas escolas, em simultâneo com as reuniões de trabalho com a Plataforma Sindical e outras organizações representativas dos professores, a fim de se analisar a situação actual e se encontrarem formas de entendimento e consenso.
- Uma vez que não é possível serem cumpridos os requisitos mínimos para a avaliação dos professores contratados, bem como dos professores que completam, no presente ano lectivo, o tempo necessário para a progressão, propomos que sejam tomadas as medidas necessárias para a sua avaliação de acordo com o Decreto Regulamentar n.º 11/98 de 15 de Maio, de forma a não haver prejuízos para os referidos docentes


Gostaria de saber o que pensará a Presidente do Conselho Executivo Lígia Eudora Teixeira C. Figueiredo, que faz parte do Conselho das Escolas, o tal que pediu à ME que continuasse com a avaliação? Só por curiosidade, qual foi a posição da Dra. Lígia no Conselho e na sua própria Escola?
Reitor

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Bora com eles

Read this doc on Scribd: mocao


O Conselho das Escolas tem vindo a tomar posições claramente a favor da tutela. Tem sido a "voz do dono" e mesmo no único momento em que me pareceu que estava a defender as escolas e os professores fê-lo de forma quase "envergonhada". Embora nem todas as posições tenham sido unânimes, as posições que o Conselho - e o seu simplório presidente -tem tomado, relativamente à avaliação dos professores, são tão más, tão más que já deveriam ter-se demitido há muito tempo. Bora com eles!

Permitem que também subscreva?
Reitor

Lavagem ao cérebro

Ontem, no Porto, houve uma reunião dos Conselhos Executivos com a equipa ministerial -toda- para tratar de uma extensa ordem de trabalhos, cujo ponto mais luminoso era relativo à avaliação dos professores. Nem se falou sobre a implementação do modelo de avaliação nem sequer se cumpriu a ordem de trabalhos, tendo a reunião sido interrompida de forma inopinada...
O relato de alguns amigos que tiveram a amabilidade de me enviar as suas impressões é claríssimo: o ME foi ao Porto fazer uma lavagem ao cérebro dos CEs. Tratá-los como lacaios a quem se manda fazer um trabalho sujo e, o próprio ME, não sabe como o fazer. Como não sabe como se deve fazer a avaliação, aliás, como o ME já percebeu que as escolas estão a fazer de conta que vão avaliar os professores, faz umas reuniões alargadas para fazer propaganda política sobre as virtudes do modelo e para tentar atenuar a falta de respeito que sempre teve com os professores. Em vez de receberem esclarecimentos e orientações claras sobre a aplicação do modelo de avaliação, o CEs foram receber, pela enésima vez, uma banhada política de lavagem ao cérebro que lhes permitiu vez, desta vez, as virtudes, a bondade, a articulação, a fundamentação, a estruturação, e a exequibilidade do modelo de avaliação, contestado por todos os seus professores. Ontem, no Porto, deixou de existir um péssimo modelo de avalição e surgiu, por arte do ME, um modelo que vai ser a salvação dos professores, dos bons professores. Um excelente instrumento de gestão das escolas que, por sinal, desconheciam que estava ali, tão perto, tão à mão de semear... Aleluia.
Dizem-me que aos discursos, todos políticos, os CEs responderam à altura: com o silêncio dos justos e dos ponderados. Fizeram bem.
Reitor

De como até os mais desmiolados podem ter mais tino que os ajuizados

Os mais velhos...
"O PSD-Madeira aprovou ontem uma anteproposta de lei sobre o regime jurídico aplicável ao consumo de estupefacientes e substâncias psicotrópicas, bem como a protecção sanitária e social das pessoas que consomem tais substâncias sem prescrição médica.
E os mais jovens:

Também ontem, a JSD da ilha Terceira (Açores) fez idêntica proposta. Ou seja, restaurar a proibição do "consumo de qualquer tipo de estupefacientes e substâncias psicotrópicas, independentemente da quantidade em causa". Luís Carneiro, líder da organização, disse que recuperar a punição é um "imperativo" para "dificultar o tráfico de droga".
Uma lição para os teóricos do regime. Há "teorias" sociológicas excessivamente marginais e "fracturantes", autênticas bandeiras dos jovens e de alguns idosos com aspecto-mais-jovem-que-o-normal, todos muitooooo à esquerda, que sustentam muitas teses de doutoramento. No entanto, algumas delas não se mantêm de pé no primeiro confronto com a realidade. Da Madeira e do Açores não chegam apenas maus ventos e maus casamentos. Dois bons exemplos.
Reitor

quarta-feira, 9 de abril de 2008

E se taxássemos a asneira?

O JN de ontem traz um artigo, assinado por Pedro Araújo, presumivelmente jornalista estagiário que, para além de ser intrinsecamente confuso não consegue distinguir as mãos dos pés. Mas, não é só o Pedro que que não possui a habilidade e o saber que a sua profissão exige.

O Carolina Michaelis e a Directora da DREN não ficam melhor na fotografia. Uma cavadela, duas minhocas. Veja-se: "A instrutora do processo foi escolhida a partir do Conselho Disciplinar de Turma, órgão formado por professores e representantes dos pais e alunos".

Primeira asneira: Não existe nenhum Conselho Disciplinar de Turma uma vez que a Lei nº 3/Porreiro Pá/ 2008 acabou com ele, revogando o artigo que o instituía (artº 41º da Lei nº 30/2002).

Segunda asneira: Os instrutores de processo disciplinar não devem ser professores dos alunos em averiguação ou alvo de processo disciplinar, por motivos óbvios dos quais saliento o impedimento de, depois, poderem participar na reunião do Conselho-Que-Não-Existe.
Reitor

terça-feira, 8 de abril de 2008

Mas então não havia uma "entente" entre o Governo e o Conselho das Escolas?

Pelo que leio das "Regras para aplicação das ponderações e dos parâmetros classificativos", especialmente do nº 6 "Para efeitos de classificação, podem os agrupamentos de escolas e as escolas não agrupadas, por decisão do presidente do conselho executivo, sob proposta dos conselho pedagógico, agregar, combinar ou substituir os itens ou indicadores de avaliação, sem prejuízo da realização da avaliação da função ou actividade a que se referem e do respeito pelas ponderações dos parâmetros classificativos", parece-me que o entendimento forjado a dedo pela ministra, já era.
Se as escolas podem avaliar com alguma "flexibilidade" e "simplificação de procedimentos" não poderão avaliar com base em alguns itens como sugeria a "resposta da ministra", pois não pode haver prejuízo da realização da avaliação da função ou actividade. Ou seja, se bem se entende, os Conselhos Executivos podem avaliar de forma simplificada mas respeitando todos os parâmetros de avaliação previstos na ficha.
Entendimento, simplificação, flexibilidade disseram eles. Intrujões é o que são.

Reitor

Se não fosses socialista, o que gostarias de ser?

O candidato vencedor das eleiçoes para presidente do Conselho Executivo da Escola Poeta António Aleixo, Portimão, vai avançar terça-feira uma acção no Tribunal Administrativo de Loulé contra a Direcção Regional de Educação do Algarve, por esta ter impugnado a votação

Porque a Direcção Regional do Algarve "impugnou os resultados convocando novo acto eleitoral", uma que que o actual director, Luís Correia, antigo presidente do Conselho Executivo da Escola Poeta António Aleixo, defende que o Conselho Pedagógico não é considerado um órgão de administração e gestão escolar.


Só que, parece que o Sr. Director Regional não tem razão...
“...o exercício de cargos de administação e gestão” referido nesta alínea b) significa, a nosso ver, o exercício de qualquer cargo nos órgãos de administração ou gestão duma escola, durante um mandato completo, incluindo o cargo inerente a membro dum órgão, tal como foi exercido pelo Autor no Conselho Pedagógico, no ano lectivo anterior, o qual é um órgão de gestão da escola tal como o Conselho executivo"

Reitor

segunda-feira, 7 de abril de 2008

Como Diz?

A mãe de todas as aneiras não dorme, nem o seu estado de aparente inactividade é sinal de falta de vitalidade. Embora pareça em estado de hibernação, está bem viva e a tratar da (des)educação do nossos filhos. Agora pariu o Ofício-Circular S-DGIDC/2008/638. Um hino ao eduquês que vem lembrar aos mais esquecidos que a Educação Física é uma disciplina tão importante como o Português:

Portantos, a educação física é importante porque faz parte do currículo desde o 1º ano, tal como o Português... Pois, já agora, porque é que a DGDIC não assegura que todos os alunos frequentam a disciplina de EF desde 1º ano?

Eis mais algumas pérolas:

"Considera-se que o reconhecimento do sucesso é representado pelo domínio/demonstração de um conjunto de competências que decorrem dos objectivos gerais.O grau de sucesso ou desenvolvimento do aluno no curso da Educação Física corresponde à qualidade revelada na interpretação prática dessas competências nas situações características" e

Os critérios de avaliação estabelecidos pelo Departamento de Educação Física e pelo professor permitirão determinar concretamente esse grau de sucesso. Os critérios de avaliação constituem, portanto, regras de qualificação da participação dos alunos nas actividades seleccionadas para a realização dos objectivos e do seu desempenho nas situações de prova, expressamente organizadas pelo professor para a demonstração das qualidades visadas.(...) os processos e os resultados da avaliação devem contribuir para o aperfeiçoamento do processo de ensino-aprendizagem e, também, para apoiar o aluno na procura e alcance do sucesso em Educação Física no conjunto do currículo escolar e noutras actividades e experiências, escolares e extra-escolares (...).Os procedimentos aplicados devem assegurar a utilidade e a validade dessa apreciação, ajudando o aluno a formar uma imagem consistente das suas possibilidades, motivando o prosseguimento ou aperfeiçoamento do seu empenho nas actividades educativas e, também, apoiando a deliberação pedagógica (pp.34-35 do Programa).

Portantos, de acordo com este arrazoado todo, o importante para medir o grau de sucesso dos alunos não são as suas prestações na disciplina. Não. Os critérios de avaliação é que permitirão determinar o sucesso dos alunos?!

Não cair uma chuvinha que os leve de enchurrada...

Reitor

domingo, 6 de abril de 2008

Repita lá, se faz favor!

Nenhuma escola pediu suspensãoA ministra da Educação rejeitou, ontem, a existência de escolas que tivessem pedido a suspensão do processo de avaliação dos
professores. Falando à margem da inauguração de uma escola em Viana do Castelo,
Maria de Lurdes Rodrigues assegurou que o processo "corre normalmente", na globalidade dos estabelecimentos de ensino do país."É preciso que não se confunda a tomada de posição de professores ou de grupos de professores com as posições manifestadas pelas escolas, que sentem dificuldades, mas estão determinadas a prosseguir com o processo, de uma forma responsável", afiançou.
Considerando que a suspensão "não se apresenta como solução" - "prejudicaria tanto os docentes contratados como os do quadro, que ficariam impedidos de progredir na carreira" - indicou que o processo decorre em todas as escolas, "mas a ritmos diferentes".


Esta Ministra surpreende. E mente descaradamente. E mente desavergonhadamente.
Que tipo de desespero fará com que uma senhora professora doutora, figura pública, possa mentir com quantos dentes tem na boca?
A mentira será a marca deste governo. Uma nódoa que lhe ficará indelevelmente agarrada. Mente o ingº, mentia o ministro da saúde, mente a ministra da educação e mentem descaradamente os secretários de estado do ramo. Poderão mentir durante muito tempo e enganar muita gente, mas ninguem poderá mentir durante todo o tempo e enganar toda a gente.

Conheço a posição de vários Presidentes de Conselhos Executivos e de Conselhos Pedagógicos que, em nome destes órgãos de gestão, assinaram documentos oficiais, em papel timbrado das suas escolas, a pedir a suspensão do processo. Vi alguns deles publicados em vários blogues.
Reitor

sexta-feira, 4 de abril de 2008

"O sindicato do crime"


Os cinco estarolas:
Ma Dalton e os filhos William, Joe, Averel e Jack. O Averel disse que estabelecimentos de ensino são dos lugares mais seguros da sociedade. Tudo bem, se não considerarmos os jardins e os wc públicos, as feiras e mercados, os concertos, circo, cinemas e todo o tipo de espaços e manifestações públicas (não incluo as discotecas nas excepções por motivos óbvios)
Que dirá o Rantanplan desta trupe?

Reitor

Avaliação dos Instrumentos

Avaliem estes instrumentos e digam-me lá se servem à função...

I1



















I2



















I3



















Nada mal hem?

Reitor

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Boa síntese

Paulo Guinote faz uma excelente reflexão sobre a política educativa deste Governo neste texto :

"... a primeira década do século XXI ameaça tornar-se um dos períodos mais
falhados da História da Educação no nosso país... o essencial dos objectivos da política governativa deste Governo e do seu Ministério da Educação, o qual se pode resumir a dois pontos: Reduzir os encargos com o sector da Educação suportados pelo Orçamento do Estado. Reduzir os níveis de insucesso e abandono escolar".

E aqui estão os erros e os equívocos mais evidentes da política deste Governo e que eu também partilho:

quarta-feira, 2 de abril de 2008

A "Especialista" ataca de novo

Alto lá. Estou a ver a RTPN e apareceu-me a Directora Margarida "Fashion" Moreira a debitar uma coisas: que o problema não foi a aluna nem o telemóvel, nem a agressão à professora Adosinda. Não. Não. O Problema foi a RTP, uma tv pública com 50 anos ter publicado, sem qualquer reservas nem autorização, umas imagens de alunos. O crime está aí. Esta é a preocupação da sra. Os portugueses pagam o salário de uma directora que vem à televisão mostrar preocupação, não com um acto censurável que pode revestir inclusive a forma de crime, ocorrido num serviço por si dirigido, mas sim com a sua publicitação na tv púbica, sem autorização dos intervenientes. Esta é boa.
Disse ainda que gosta de discutir os problemas não com apenas um só rosto, mas com 50.000.000 (milhões, hã!) de rostos. A autoridade dos professores é como a autonomia: não se decreta. Primorosa.
E prendou-nos com mais umas pérolazitas, vejam aqui:
Reitor

"O CONSELHEIRO ACÁCIO"

Delicioso, no Contracorrente

"Não é, obviamente, pelo facto de todos os professores estarem contra a ministra da Educação que se pode concluir que a ministra não tem razão. Há, no entanto, um critério infalível para medir o grau de imbecilidade de uma medida: Albino Almeida, o presidente das Associações de Pais. Quanto maior for o seu grau de satisfação, mais idiota é a medida. Isto é absolutamente garantido. Com efeito, Albino Almeida, professor e pai, simultaneamente, consegue reunir em si o que há de pior no nosso sistema de ensino e nos pais modernos. Basta ouvi-lo falar. Ora, Albino Almeida anda absolutamente encantado com esta ministra e a ministra encantada com ele e com as suas brilhantes ideias. Pode mesmo dizer-se que foram feitos um para o outro. Acontece que, para uma medida educativa apontar no caminho correcto, tem de contar necessariamente com a oposição feroz de Albino Almeida".

Há poucas horas, o "Conselheiro Acácio", na falta de motivos para se pôr em bicos de pés e não aguentando mais a posição de subalternidade a que se recolheu no Prós e Contras, lá descobriu dois casos de "violência" de professores sobre criancinhas e vai denunciá-los ao Sr. Procurador da República. Obviamente, Sr Albino que não somos cegos: Vexa. quer caricaturar a acção do Sr. Procurador que disse que a escola era, em muitos casos, alfobre de criminalidade. Ao apresentar casos de professores "criminosos" quer desvalorizar a iniciativa do Sr. Procurador e, dessa forma, dar força às teses do Valter "Excesso de Faltas" Lemos que acha que o crime vai de fora para dentro da escola. É triste termos um "representante" de pais do calibre deste "Acácio". Que lhe perdoe o Eça.

Reitor




terça-feira, 1 de abril de 2008

A "Pedagoga"

Margarida "Mao" Moreira, Directora Regional de Educação do Norte estipulou para ontem um dia de reflexão na Escola Carolina Michaelis.
O dia "R" no Carolina:
"O apelo foi feito de forma oficial pela directora regional de Educação do Norte
e aceite pelo conselho executivo da Carolina Michaëlis, no Porto: quando hoje
regressarem às aulas, terminada a interrupção da Páscoa, todos os professores e
alunos "devem de cabeça erguida enfrentar e discutir o problema" que fez da
escola notícia diária ao longo da última semana."No último despacho ..., fiz um apelo a toda a organização escolar do Carolina Michaëlis parareflectir de forma activa sobre o que se passou e, em particular, sobre o uso das novas tecnologias", disse ao PÚBLICO a directora regional da Educação do Norte, Margarida Moreira. "Podem ser cinco minutos, dez ou a aula inteira. Mas todos os professores vão ter de discutir com os alunos, cada um à sua maneira, e pô-los a pensar sobre o que aconteceu. Eventualmente até ouvir as suas sugestões. O Carolina não vai esconder este problema, que existiu e que foi grave. Além disso, vamos ter de trabalhar com os pais", para que todos aceitem as regras que forem definidas pela escola, explica".

Hoje, após um dia inteiro a debitar balelas, professor atrás de professor a falar do mesmo, a massacrar os jovens com sermões que deveriam ter sido distribuídos, parcimoniosamente, desde o primeiro dia do ano lectivo, o que resta? Quais as conclusões desse dia de trabalho deitado fora? Que "sugestões" apresentaram os alunos para resolver este problema? A resposta foi dada pelos alunos ao JN de forma eloquente:"MANHÃ DE SECA".

Três alunas do 9º C explicaram ontem, aos jornalistas, o seu regresso à Escola
Carolina Michaëlis. "Foi uma manhã de seca. Era suposto termos uma aula de
físico-química ao primeiro tempo mas, ao invés, passámos a manhã a ouvir o
mesmo. De como tinha sido errado o que tínhamos feito, que não podíamos usar os
telemóveis nas aulas, etc. Foi sermão atrás de sermão. Já não havia paciência
para ouvir aquilo tudo", afirmaram.

Assente a poeira, perdido um dia de aulas, massacrados psicologicamente os alunos, infantilizados e desrespeitados os professores com uma reflexão à "pressão" sobre matéria mais que vista e reflectida e, curiosamente, sobre a qual os responsáveis directos pela escola ainda não abriram o bico, que boas-novas nos dará a Margarida "Mao" Moreira?

São ideias very "pedagógicas" com esta que nos fazem (ao país) perder tempo, gastar muito dinheiro e nada se resolver .

Prós e Contras - Parte 3: Público versus Privado

Afinal, o Sabastião foi professor da Primária. Ok. Tentarei não falar mais sobre o S...

CAA excelente dizendo que, afinal, "parece que a escola pública não tem problema". A autoridade impõe-se. Os alunos fogem para as privadas, mesmo os da classe média, para fugir da balbúrdia das escolas públicas. Culpados: os políticos nos últmos 20 anos. A Joana "Boazona" Amaral Dias saltou-lhe à perna: que não se pode voltar à escola que domestica alunos. CAA voltou "quem está a defender o ensino público são aqueles que denunciam que a escola pública tem um problema". Joana regateia, levanta-se, interrompe... Só temo que caia sobre as trémulas pernas do Presidente das Escolas que se encolhe, afasta e abana a cabeça em sinal afirmativo. Vai olhando de revés para a loira não vá ela saltar-lhe para cima...
Isabel Freire entra na liça: longa e desnecessária nota curricular. Sou... Fiz um estudo, segui 32 alunos, observei... proximidade, articulação, produção normativa, mais eduquês, blá blá bla... Tá lá Isabel. No próximo programa serás cabeça de cartaz...

Isabel Fevereiro esteve bem. Talvez demasiado taxativa, enfim... Teve tempo ainda para arrasar o concurso para Titular: A questão dos professores titulares foi a maior desonestidade que se fez com os professores. Nada mais certo.

Reitor

Prós e Contras - Parte 2

Brilhante o aluno Presidente da Associação de Estudantes da Escola Diogo Macedo de Vila Nova de Gaia, se não erro. Brilhante ao sublinhar o papel fundamental das primeiras aulas no estabelecimento das regras. Brilhante na afirmação de que "Não há escolas privadas para ricos e escolas públicas para pobres". Citando por alto: Há escolas para quem quer alguma coisa da vida e escolas para quem nelas se passeia. Brilhante. Vai longe o rapaz.

Alto. Começou a falar o AA. Diz que tem 47 anos. Burro velho não tem andadura.
Fala barato, vaidoso, gabarola. Começou a atacar o Guinote com o Estatuto do aluno que ainda nem sequer está em vigor. Deve estar em águas de bacalhau... Veio outra vez com a máxima: "Há mais vida para além do Estatuto". A Fátima a querer calá-lo e ele não se cala. Calou-se. Até espuma.

Olha, olha. Chegou o Presidente das Escolas. Ah! Os telemoveis já não vão desaparecer... Ainda há dias eram o bombo da festa. O que importa definir regras dentro da escola, nos Conselhos de Turma. Como disse aqui o aluno meu vizinho ah! uh! ui!... Calou-se

Reitor