segunda-feira, 10 de agosto de 2015

História Sintética Do Portugal Moderno e Contemporâneo

«A enraizada mentalidade da esquerda e da extrema-esquerda portuguesas, para quem a iniciativa privada é sinónimo de trafulhice e a boa propriedade é apenas a que tem gestão pública, é uma desgraça nacional. Esta mentalidade explica muito bem o atraso atávico de Portugal, que não fez a Revolução Industrial a tempo com medo de perder os campos, que atrasou o caminho de ferro por receio das importações, que condicionou a indústria para evitar que a produção de riqueza fugisse ao controle do estado, que nacionalizou a propriedade privada porque ela tinha que ser de «todos» e não somente de «uns poucos» e que tem medo que as pessoas tenham liberdade para escolher a educação que querem, a saúde que querem, a segurança social que querem. O pretexto é sempre o mesmo, e é miserável: «no privado é para alguns (,,,) e no público é para os que menos podem». A esquerda e a extrema-esquerda portuguesas têm medo da liberdade e querem impedir que as pessoas possam crescer e progredir sem terem de andar de mão estendida à espera que o estado se lembre delas. Não acreditam que não se possa deixar ser miserável ou pobre toda a vida, e não se tenha de estar condenado ao assistencialismo do estado. A esquerda e a extrema-esquerda portuguesas têm medo da liberdade. Nem Salazar, que queria Portugal e os portugueses a viverem «habitualmente», pensava tão mal do seu país». AQUI.



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